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CHUTANDO O BALDE

CHUTANDO O BALDE: TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES


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TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

Gente de Opinião

William Haverly Martins

O grito em forma de escrita talvez seja fruto da rabugice da velhice do autor, vítima de ansiedade, em função da demora para se resolver velhos problemas, que se arrastam no tempo, se acumulam, e se repetem sem que a população divise no horizonte a bendita luz, ou perceba na retaguarda um salvador da Pátria humano.

E gritamos, gritamos, e chutamos inúmeros baldes, mesmo sabendo que a resposta passa por mais de uma dezena de eleições, pela escolha da educação como prioridade governamental e, pasmem, pela mudança de mentalidade de nosso povo, esta talvez a mais difícil e distante alternativa para se chegar a uma solução capaz de mudar tantos impasses republicanos.

Sai governo, entra governo e nada muda. Nem na esfera municipal, mais próxima da gente, e com a mudança radical recente, apesar do partido de apoio pertencer a velhas raposas de centro esquerda, as coisas mudaram. Foi preciso a intervenção de uma juíza para mostrar aos humildes mortais a farra que estava sendo feita, com o dinheiro público, na exagerada contratação de apadrinhados e dispensáveis comissionados.

No âmbito federal, foi ridícula a intervenção singular de um abnegado juiz federal substituto, que atendeu a ação popular de outro sonhador, um visionário causídico que achava que podia ajudar o sofrido povo brasileiro, no famigerado caso do preço da gasolina. A comemoração popular não durou 24 horas, posto que o Tribunal Regional Federal em Brasília caçou a liminar, não dando nem tempo para os postos trocarem de preço.

Ademais, há anos que os proprietários desses postos praticam cartel em Porto Velho e ninguém diz nada. Quando a gasolina baixou para menos de três reais, desde que paga em dinheiro ou no cartão de débito, logo apareceram agentes trapalhões governamentais para cobrar a venda com preços iguais, tanto no débito quanto no crédito, aborrecendo o sindicato dos donos de postos, que voltou a aconselhar o nivelamento dos preços, bem acima do cobrado anteriormente, exorbitantes depois do acréscimo de R$ 0,41 autorizados pelo governo federal via decreto. Se não podem mudar, não atrapalhem!...

 E o povo? Ah, o povo é mero detalhe. O MP, criado para defender a sociedade, resolve problemas de falta de dinheiro, cobrando, exigindo, para os seus, aumento de salários acima da inflação; o mesmo caminho segue o judiciário e o legislativo, como se o custo Brasil tolerasse esse tipo de comportamento, onde a elite dos assalariados está cada vez mais distante da classe média alta, imaginem do povo. Ah, o povo? Apenas mero detalhe.

O incompetente Temer, com mais de 90% de desgosto popular, continua comprando deputados, distribuindo dinheiro a título de emendas parlamentares e patrocinando o Carnaval do Rio de Janeiro, uma cidade, como o resto do Brasil, refém do medo, da negligência e da inoperância.

Aldemir Bendine, símbolo da “honestidade” do Brasil, no governo Dilma,  acaba de ser preso pela PF, suspeito de cobrar propinas no Banco do Brasil e na Petrobrás. Mais uma descoberta do óbvio.

Apesar da passividade do povo brasileiro, diante dos abusos governamentais, nos resta apostar numa nova liderança, alguém como o General Junot (não confundir com Janot), capaz de mudar o estilo de governar o quartel, na cidade de Abrantes. Quem?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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