Hecatombe, terremoto, tsunami, bomba, bomba do dia, bomba atômica, bomba de alto poder de destruição, vendaval e muitos outros adjetivos vem sendo usados para descrever a perplexidade do povo e dos coleguinhas da imprensa tupiniquim com os fatos que começaram a jorrar no final da tarde de quinta-feira (18), quando a delação do dono da empresa JBS foi vazada para o jornalista Lauro Jardim, que a publicou no Globo Online.
Mesmo estando já um pouco sedados com as denúncias de mal feitos que estão sendo investigados e tornados públicos pela Operação Lava Jato há pouco mais de três anos, todos se espantaram com a chegada ao presidente Temer, que recebeu Joesley Batista (dono da JBS) na residência oficial, em circunstâncias que me pareceram estranhas (a segurança checou apenas a placa do carro, não perguntou o nome do passageiro e nem o submeteu ao arco detetor de metais ou à revista pessoal).
Resultado: o país volta a parar e o que se vê até agora – e deve aparecer muito mais – é que a corrupção é ampla, geral e irrestrita.
Pobre Brasil!