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Economia - Nacional

Banco da Amazônia disponibiliza mais de R$ 1 bilhão para Rondônia em 2018



Para 2018, o Banco da Amazônia disponibiliza para a região Amazônica mais de R$ 8,3 bilhões em recursos de crédito de curto, médio e longo prazos. Desse total, R$ 2,6 bi são de crédito comercial e mais de R$ 5 bilhões são oriundos de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), que traz novas linhas voltadas para financiamento estudantil (Programa Estudantil – FIES) e para Energia Solar (Fotovoltaica). O Estado de Rondônia conta mais de R$ 1 bilhão em recursos de crédito, sendo R$ 910 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

O presidente do Banco, Marivaldo Melo, informa que os recursos do FNO são da ordem de R$ 5,1 bi para a Região Norte e considera um avanço importante a disponibilização dessas novas linhas específicas. “A ampliação do acesso à energia fotovoltaica é muito importante, pois favorece o desenvolvimento regional e valoriza a energia limpa. Agora, está mais fácil pessoas físicas e jurídicas instalarem placas de energia solar para uso desse tipo de energia”, comentou.

A outra novidade é o repasse de recursos do FNO a outras instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, no caso, podem ser bancos, cooperativas e Agências de Fomento. Estas instituições devem possuir Limite de Crédito para a finalidade de repasse e passarão pela análise do Banco. “Essa iniciativa possibilitará o atendimento de um número maior de pessoas com os recursos do FNO, uma vez que as Instituições operadoras atuam com maior capilaridade”, informou o presidente.

Por meio de convênio, a partir deste mês, as Cooperativas de Crédito da região podem operar com recursos do FNO, repassados pelo Banco da Amazônia. Esse convênio teve o valor de R$ 40 milhões e contempla as regiões rurais e urbanas, inclusive pequenos e grandes empreendedores e produtores. Pelo convênio, o Banco da Amazônia repassará os recursos às instituições operadoras com base nos cronogramas de desembolso das operações por estas contratadas ou em periodicidade preestabelecidas entre as partes.

Projetos sustentáveis

No Plano de Aplicação do FNO, foram elencados 17 projetos sustentáveis prioritários para Rondônia, apontados como potencialidades, dentre elas, destacamos a Recuperação de Pastagens através do FNO-ABC. Esta linha de crédito visa fomentar a revitalização das pastagens degradadas reduzindo os impactos ambientais e incrementando o potencial produtivo das propriedades rurais. “A Superintendência de Rondônia construiu o Plano de Aplicação alinhada com as políticas públicas do estado e em parceria com todos os setores produtivos. Assim, o Banco da Amazônia  atenderá todas as principais atividades comerciais e produtivas do estado como Pecuária, Agricultura, Piscicultura, Cacauicultura, Cafeicultura, Suinocultura, Avicultura e Hortifrutigranjeiro, consolidando sua posição de principal agente de fomento da região”, explicou Diego Campos, gerente geral da Agência Porto Velho.

Região Amazônica conta mais de R$ 8,3 bi para fomentar a economia

Houve um incremento de mais de R$ 1 bi no total de recursos disponível para a Região Amazônica. Neste ano, há o valor de R$ 8,3 bilhões. Desse total, R$ 5,6 bilhões são originários do crédito de fomento, incluindo o FNO. As demais são do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,6 bilhões, pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.

O superintendente regional de Rondônia, Wilson Evaristo, informa que neste ano há ainda a linha do FINEP-Inovacred, Financiadora de Estudos e Projetos, empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas, sediada no Rio de Janeiro. “O Banco conta com R$ 30 milhões para fomentar a inovação por parte de empresas e startups”, explicou.

“Dos mais de R$ 5 bilhões do FNO, operado com exclusividade pelo Banco, mais de 70% serão aplicados em municípios com comprovada carência econômica e social, conforme previsto na Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) do Governo Federal, que visa reduzir as desigualdades entre as regiões brasileiras e promover um maior equilíbrio no acesso a oportunidades de desenvolvimento”, informou Wilson.
 
Fonte: Alcilene Costa

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