Após pressões, contra-pressões e, principalmente, contra-informações, a Assembleia Legislativa votou e aprovou na última sessão de 2016, dia 21, a Lei Orçamentária Anual do Governo do Estado para o próximo ano. No dia anterior, pressionados por agentes da Polícia Civil, agentes penitenciários e pessoal da Educação, foi aprovado o Projeto de Lei 553/16 ,”o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) nas categorias dos policiais civis, que dispõe sobre a remuneração dos integrantes da carreira Policial Civil e também altera a Lei 2.165 de 10/2009 que dispõe sobre a concessão de adicional de insalubridade.”
Com o plenário cheio de manifestantes, os deputados jogaram para a torcida, com discursos inflamados em busca de aplausos. Mas como disse o empresário/dinossauro Everton Leoni no programa “Papo de Redação”, os deputados não tinham entre os manifestantes nenhum eleitor. Ao final a maioria votou com a consciência.
O Banzeiros entrevistou, via WatsApp,
George Braga, titular da Secretaria de Planejamento
Banzeiros: – Com as votações, muda alguma coisa no planejamento do Governo do Estado e para as medidas de austeridade?
George Braga: – Assim, poucas emendas foram efetuadas e o planejamento para 2017 encontra-se praticamente intacto. Cabe ao governo executar as ações propostas. O orçamento de 2017 foi planejado durante o ano nas oficinas com os Poderes e secretarias.
Banzeiros: – E o PCCS da Polícia Civil?
George Braga: – É um plano que foi gerado durante um ano inteiro. O Estado só pode fazer aquilo que lhe é permitido fazer. O Plano da Polícia Civil está valorizando o trabalho executado. É bem verdade que existem condicionantes para a sua aplicação. Mas já foi uma boa tratativa. Resta agora fazer um bom trabalho na Segurança Pública e é o que a população espera.
Banzeiros agradece ao Domingues Junior, superintendente de Comunicação do Governo do Estado, pela intermediação para esta entrevista.