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Cargill investe R$ 15 milhões no terminal de grãos em Porto Velho


Cargill investe R$ 15 milhões no terminal de grãos em Porto Velho - Gente de Opinião

Marcelo Freire
 

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Porto da Cargill, localizado em Porto Velho. Foto Roni/DA

O investimento tem como objetivo principal recuperar a melhoria de operações em Porto Velho, de onde são enviadas diariamente 7,2 mil toneladas de grãos com destino ao Porto de Santarém no Pará. Os produtos, soja e milho, oriundos do Noroeste de Mato Grosso e Cone Sul de Rondônia, seguem de Santarém em navios de grande porte para Ásia e Europa, conforme explica o diretor de portos da Cargill no Brasil, Clythio  Buggenhout.  
Os investimentos de R$ 15 milhões são para melhoria e reestruturação do sistema portuário na capital de Rondônia que se tornaram necessários para a continuidade de operações seguras e completas, principalmente depois da enchente do ano passado no rio Madeira. Os recursos foram aplicados na recuperação da correia transportadora de grãos e na coluna de sustentação do sistema de carregamento de barcaças, bem como na estabilização da margem do terreno.

Importância do terminal 

Atuando na região com seu terminal de cargas em Porto Velho desde 2002, a Cargill recebe em média 200 caminhões transportando 40 toneladas de grãos por dia, que pela BR-364 vêm do interior de Mato Grosso e Rondônia, frisa o diretor, Clythio Buggenhout. Porém a capacidade de embarque da empresa em Porto Velho é de sete mil toneladas/dia. Neste ponto de embarque, a Cargill opera um terminal que transborda as cargas nas barcaças para os navios de grande porte no terminal de Santarém no Pará. 

As operações em Rondônia, assim como em outros seis portos no País são responsáveis pelo transporte de cerca de 20% do volume de soja e milho que a Cargill exporta. No entanto, a empresa espera movimentar entre 1,5 a 2 milhões de toneladas de grãos, pelo que o diretor chama de alternativa entre Porto Velho e Santarém. Vale acrescentar, que os grãos que alcançam o terminal da empresa, geram emprego e renda no campo, aos caminhoneiros, restaurantes de beira de estrada, postos de combustíveis e borracheiros.

Acentua,  Clythio Buggenhout que a Cargill  “exporta cerca de 15% da produção de grãos brasileiros e o nosso terminal em Porto Velho tem uma importante participação nesse processo. Para nós, a região é um local estratégico para os negócios, por isso, vimos a necessidade de reforçar nossa atuação nesta área importante do País”. Salienta que outro fator importante é o de melhorar o ambiente de trabalho, mantendo a segurança e aumentando a motivação ao lado da produtividade.

 
Pensando no futuro da região 
 
Mirando o crescimento produtivo de grãos na região, que segundo levantamentos técnicos vem mantendo uma margem crescente entre 3 e 5%, ao ano, o que não é pouco, a Cargill adquiriu uma área de 500 mil metros quadrados em Porto Chuelo, às margens do rio Madeira, vizinho ao porto graneleiro instalado pelo grupo Maggi. A expansão futura naquela área encontra-se em fase de estudos. 
 
Conforme relata o diretor, Clythio Buggenhout, “estamos preparados para enfrentar o futuro agrícola, onde o crescimento no número de lavouras cultivadas e o incremento na produtividade é uma tendência em toda a região para os próximos dez anos”, sintetiza. 
 
A Cargill está presente em 16 Estados brasileiros com unidades industriais e escritórios em 156 municípios e mais de 9 mil funcionários. Em Rondônia ocupa a mão-de-obra de 90 pessoas. Contudo, ela produz e comercializa serviços alimentícios, agrícolas, em parcerias com governos, clientes e produtores rurais ajudando a sociedade a prosperar em 67 países.
 
Na opinião do gerente da unidade local, Osmar Ruani “o terminal de Porto Velho é um corredor muito importante para a Cargill e a nossa equipe, ciente disso, está comprometida em manter a alta performance e cumprir as metas com segurança”. (JOSÉ LUIZ, DIÁRIO DA AMAZÔNIA)

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