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CHUTANDO O BALDE

CHUTANDO O BALDE: EM BUSCA DE UM ESTADISTA


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EM BUSCA DE UM ESTADISTA

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William Haverly Martins

Desde março de 1985 que o país está à deriva, esperando as ações salvadoras de um estadista, um homem de pulso, bem intencionado, imune às tentações da corrupção, definido por Oscar Wilde, como sendo um “político morto”. A morte nos tomou aqueles que se preanunciavam verdadeiros estadistas, Tancredo Neves e Ulisses Guimarães. Daí pra frente vivemos uma sucessão de trapalhadas, comandadas por PT, PMDB, DEM, PSDB etc. etc., destrambelhando de vez as linhas gráficas das estatísticas brasileiras. Estranhamente, hoje, estamos à caça de um estadista que não seja político.

Os incompetentes Sarney e Collor foram responsáveis por situações vexatórias de despreparo, de ignorância no trato com a coisa pública. As linhas da inflação subiram e desceram estupidamente antes de se estabilizarem na horizontal, já nos governos Itamar Franco e Fernando Henrique. Entretanto a corrupção começava a mostrar suas garras nos principais estados brasileiros. Os marajás abriam caminho ao futuro.

A esquerda petista assumiu o governo, sem método, sem um critério econômico honesto, prometendo diminuir as distâncias sociais, um sistema engendrado maquiavelicamente para permanecer no poder por 40 anos, à custa de polpudas propinas. Criaram bolsas de todos os tipos, distribuíram vantagens às classes mais necessitadas, inventando um novo tipo de voto de cabresto. Paradoxalmente, para espanto da esquerda esclarecida, entulharam os cofres de banqueiros, empresários e empreiteiras mal-intencionados, com a oferta de projetos superfaturados, institucionalizando a corrupção. De quebra taparam a boca de sindicatos e centrais sindicais, com dinheiro sujo. Foram 13 anos de dilapidação das riquezas desse país, sem dó nem piedade da sofrida classe média brasileira, a que mais paga impostos.

Boquiabertos e inertes assistimos a concretização dos ideais trotskistas do socialismo, na visão petista: espalharam nossas riquezas pela Bolívia, Equador, Venezuela, Cuba e demais socialistas da América Central, África, etc. As portas do BNDES foram escancaradas a todos os países de esquerda que precisassem de ajuda, para obras estruturais de altíssimo custo, sem nenhuma garantia de que esse dinheiro um dia retornaria aos cofres nacionais. Enquanto isso as nossas estradas permaneciam em péssimo estado de conservação, os projetos de ferrovias, portos, aeroportos, etc. caminhavam a passos de cágado. As obras de transposição do São Francisco já nem se sabe se um dia serão concluídas, apesar dos bilhões de reais consumidos.

No próximo ano teremos novas eleições e ainda não visualizamos no horizonte o perfil de um estadista, que possa tirar o país dessa enrascada que a esquerda nos meteu. Não basta ser líder, não basta ser artista de TV ou médico cirurgião plástico, não basta ser político ou governador do maior estado brasileiro, um verdadeiro estadista precisa saber enfrentar o covil/congresso de insaciáveis políticos, num país presidencialista, governado por uma constituição parlamentarista. Ninguém se engane, a classe dos que não leem jornais, mas o usam no sanitário, se encarregará de devolver ao congresso muitas das raposas que hoje posam de honestos e bem intencionados.

Seria possível matar o político que vive no estadista? Ou o estadista seria um político dotado de visão mais ampla, com o pensamento fixado no todo e não no particular, no horizonte e não na ponta do próprio nariz?

Para nosotros, desde o século 19, James Freeman Clarke já havia definido o homem público, rotulado de estadista, estabelecendo uma sutil diferença, que a nós se apresenta como de fundamental importância: “Um político pensa nas próximas eleições. Um estadista pensa nas próximas gerações”.

Pelas entrevistas dadas por Lula e Alkmin, o futuro não será, eles são só políticos. Bem que eu gostaria que meu voto fosse um chute de coturno capaz de despertar um estadista e mudar o futuro negro que se avizinha, transformando-o em verde esperança. Feliz Natal!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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