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Gente de Opinião

Carlos Henrique

Confúcio abre novo porto


 
Resultado de um planejamento cuidadoso e do estabelecimento de parcerias público-privadas entre Governo do Estado, Governo Federal e iniciativa privada, o novo complexo portuário de Porto Velho começa a operar já em janeiro de 2015 com o novo terminal graneleiro do grupo Amaggi. O empreendimento prevê investimentos de R$ 400 milhões e vai, de imediato, tirar da área central da capital o tráfego de caminhões pesados do transporte de grãos. O tráfego será direcionado ao novo porto inicialmente pela avenida Guaporé e Estrada da Penal, até que as obras do Arco Norte permitam o acesso à região de Porto Schuelo.
 
A informação é do presidente da SOPH, José Ribamar Oliveira, para quem a visão do governo Confúcio Moura identificou a importância do porto organizado de Porto Velho para a economia rondoniense. Já em uma primeira etapa o estado investiu recursos próprios na modernização das instalações portuárias, o que possibilitou a incorporação de um milhão de toneladas ao volume de cargas ali movimentado. Com isso, em menos de um ano o porto passou a operar 3,6 milhões de toneladas, com estrutura capaz de suportar de imediato um total de cinco milhões.
 
Isso, porém, representa o limite da capacidade operacional do porto atual, que deverá estar exaurida em máximo em três anos. Daí a atuação preventiva do governo do estado com a implantação do novo complexo. Para que se tenha uma ideia das dimensões do empreendimento, o novo complexo terá área de 110 hectares, não computadas as instalações do grupo Amaggi, contra os atuais 25 hectares, computada a área do porto graneleiro.
 
O novo complexo portuário vai incorporar pequenas, médias e grandes operadoras com infraestrutura adequada para todos os tipos de carga, desde combustíveis, lubrificantes e derivados de petróleo de forma geral, gás de cozinha, granéis sólidos e containers. Serão instaladas estruturas distintas de movimentação de carga, espaços para estocagem ou distribuição, espaço para estacionamento de caminhões e até um aeroporto para pequenas aeronaves. Serão beneficiadas todas as operadoras instaladas nas dependências atuais do porto, especialmente aquelas que operam com gás de cozinha e petróleo, que vivem um drama diante da perspectiva de novas enchentes do rio. Também as empresas de importação/exportação serão atendidas.

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