Sexta-feira, 17 de julho de 2009 - 21h18
A comunidade católica está em contagem regressiva para o início do 12° Intereclesial que começa na próxima terça-feira (21/07). Nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva, o arcebispo de Porto Velho, dom Moacyr Grechi, falou da expectativa de receber este evento grandioso e que vem sendo preparado há quatro anos.
Dom Moacyr destacou o texto base da Campanha da Fraternidade de 2007 em que a Amazônia é colocada como fonte de vida, mas que precisa ser conhecida e cuidada para se tornar uma terra mais justa e digna para os povos que aqui residem.
O arcebispo lembrou que hoje a Amazônia é vista com aspecto folclórico ou puramente econômico. "No restante do país é impressionante o desconhecimento da realidade desta região. Alguns acreditam que aqui temos onças pelas ruas e outros só enxergam as riquezas que podem ser exploradas, como os minérios e a madeira. A realização deste evento servirá também para mostrar que temos um povo trabalhador e cidades com as mesmas condições de outras partes do país", comentou.
Já o padre Luiz Cepp, coordenador do Secretariado do 12° Intereclesial, falou do tema e do lema. "É preciso conhecer o sentido de ecologia e se posicionar na missão. É um trabalho árduo com o intuito de apresentar propostas positivas para resolver questões que afligem os mais carentes. O Intereclesial será um momento de discutir as problemáticas da sociedade e principalmente, apontar saídas e renovar as esperanças de um mundo melhor", destacou.
Magda Melo, da coordenação do Intereclesial, falou das ações que envolvem voluntários em toda a Arquidiocese de Porto Velho. "São milhares pessoas trabalhando diariamente por quatro anos para realizar o evento em Porto Velho. Este povo de Deus está pronto para receber com organização e alegria os mais de três mil delegados que chegaram de todas as partes do Brasil, da América Latina e Caribe", destacou Magda Melo.
Durante o Intereclesial também será apresentada uma proposta de nova consciência e fé para que os povos que atuam nas Comunidades Eclesiais de Base tenham a missão de lutar por um mundo mais justo. "Temos o exemplo dos povos indígenas que resistem ao modo destrutivo de exploração que vem ocorrendo desde a colonização. Além disso, nós precisamos fazer uma análise detalhada das condições de vida na Amazônia e pensar em uma nova forma de ocupação", completou .
Apesar de ser fundamentalmente uma vivência nascida na Igreja Católica, o Intereclesial tem sido um espaço ecumênico de ações. "Na celebração de enceramento teremos represetantes de várias religiões. Já confirmados a participação de mulçumanos, evangélicos, umbandistas, judeus, budistas e cristão ortodoxos, para uma grande comunhão em defesa da paz e de um mundo melhor e mais justo para todos", completou o padre Luiz Ceppi.
Fonte: Ascom/Intereclesial
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