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(Regina Mafihi) – acordei com vontade de procurar o que me encanta, me faz bem e provoca sorrisos. quero leveza. nada mais de peso em meus ombros. tenho as costas cansadas. o que é pesado abandono. deixo no chão.
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(Confúcio) olho a cidade de porto velho, que ainda dorme do seu jeito costumeiro de dormir, porque o calor ensina a forma.
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Fui a Lucas do Rio Verde – MT, inauguração da primeira usina de etanol a partir do milho. A primeira do Brasil. Tudo nasceu da cabeça de dois irmãos, Marino e Paulo Franz. Paulo é magro e agitado. Marino é calmo. Os dois tem cérebros de desafios. Uma ideia na cabeça deles remói até a solução brotar.
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A Embaixadora Hafsa Abdulla Al Ulama, dos Emirados Árabes queria ver uma roça de algodão. Foi a Lucas do Rio Verde, gosta de ver as coisas de perto, para curtir realidade e emoção. Sumiu na roça. Longe só se viu seus cabelos pretos confundido o algodoal.
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Legalização fundiária é a palavra certa. Quem mora num pedaço de terra há anos, precisa de segurança jurídica. Rondônia tem cerca de 90 mil propriedades sem documento. Agora, com a nova lei, vou brincar de roda com o Incra, Terra Lega e Municípios. Nós todos seremos uma só instituição. E Rondônia será muita rica.
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Pare de sonhar com o impossível. Pode parar. O crescimento brasileiro será lento. A Europa cresce também lentamente. Só a China destoa do mundo. E cresce muito. Mas, a China tem limite. Acho bom o Brasil procurar outros parceiros (África, México, América Latina). Ter um só cliente é arriscado.
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(Bruna Beber)… quando resolvo dar-lhes nomes e olhos abertos nunca sei a medida do bolo, da Terra, da santidade. meus poemas agora duvidam entre a pedra marrom e a pedra verde-sabão, de cara vejo a suspensão confio a tudo que vai passar.
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Faço parte de dois consórcios de Estados regionais. Brasil Central e da Amazônia. O meu objetivo ali é destoar. E que estes entes jurídicos inconfidentes, criem novos rumos para o Brasil, de baixo pra cima. Porque a castanheira federativa é alta, copa tão alta, secando galhos, caindo folhas. Os consórcios devem plantar novas árvores para se libertarem da árvore oca e podre.
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Cada município deve pensar da seguinte forma: – eu sou o Brasil. Fazer a roda de terapia comunitária, cada um falar da sua dor, sofrimento, e de tudo, tirar a solução para resolver a sua dor e padecimento. Sair do buraco por si mesmo.
- Por aqui, ainda temos medo de duas palavras mágicas e bem repetidas – produtividade e inovação. Estas duas palavras provocam arrepios em brasileiros. Justamente, as duas palavras de que mais precisamos. Estamos acostumados ao ritmo do carro de boi e do engenho de cana, puxado por dupla de bois mansos. E ver a garapa escorrer entre as moendas para depois virar rapadura. Parece que o Brasil tem o seu jeito próprio de ser feliz, sempre olhando pelo retrovisor o passado distante.