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Silvio Santos

Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho


 Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho - Gente de Opinião

A programação especial que acontece nesta terça-feira (24) na Estrada de Ferro Madeira Mamoré promete movimentar o principal ponto turístico da capital que comemora 102 anos de instalação. As festividades têm início a partir das 9h.

Durante a manhã por exemplo, acontecem as recreações destinadas as crianças e ainda a prestação de serviços na área de educação e saúde, com aferição de pressão arterial, orientações sobre o controle de diabetes, doenças sexualmente transmissíveis e outras. Já para a tarde, estão listadas diferentes apresentações musicais, como Edineide Souza e Banda, Sal da Terra, Fabinho F2, Louro Rodrigues, Carlinhos Moreno e MC Geno.

Paralela as atrações musicais, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semes), apresenta a partir das 15h, o programa "Lazer na praça, Porto Velho cuida de você", uma proposta nova, que leva a população aulas de ginástica com professores de educação físicas

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Por volta das 17h, acontece o ato cívico com hasteamento da bandeira e o convite a população para que abrace os galpões da Madeira Mamoré. O prefeito, dr Hildon Chaves, é presença confirmada.

Ocampo apontou ainda melhorias que estão sendo tomadas para que a praça receba no mínimo 5 mil pessoas. “As medidas nós já estamos tomando, que é a limpeza, iluminação pública e reforma desse deck que já causou acidentes e que de imediato, para prevenir que outros acidentes ocorram, está sendo interditado”, concluiu o presidente da Funcultural. (Comdecom)


Lenha na Fogueira

Hoje nossa querida Porto Velho está completando 102 anos de instalação.

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No dia 24 de janeiro de 1915, o Major Guapindaia de Souza Brejense assumia oficialmente a prefeitura do recém-criado município do estado do Amazônas.

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Leia mais abaixo; publico a história sobre a famosa “Linha Divisória” que faz parte do meu livro ainda inédito, “Minha Querida Porto Velho”.

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Por falar em livro, o primeiro de minha autoria “As Peripécias do General” será lançado no próximo dia 2 de fevereiro. Justamente na inauguração do Calçadão Manelão pelo prefeito Hildon Chaves.

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Na oportunidade a direção da Banda do Vai Quem Quer vai promover o lançamento das camisetas do bloco para o carnaval deste ano. A respeito do nosso livro, o jornalista Lúcio Albuquerque escreve o seguinte:

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A importância de seu trabalho sobre o Manelão vem de uma área da história que eu gosto muito, mas que muita gente na área não gosta: memorialismo. Partindo de um personagem que muitas mães queriam bem distante de suas filhas, mas que era cativante ao mesmo tempo que era duro nas críticas, o livro construiu através das histórias vivenciadas por muitos anos de amizade constante uma parte da nossa história que precisa ser melhor conhecida.

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Tenho repetido seguidamente que está em tempo de todos nós, que vivenciamos o período maios rico da história de Rondônia, a fase de transição de território a estado, começarmos a contar isso, seja em forma de poesia, de crônicas, de livros como o seu, trabalhos que poderão, com certeza ajudar, e muito, conhecer melhor nossa gente e, principalmente, uma fase pouco conhecida, apesar de muito recente, da nossa história, contada pelos próprios personagens. Parabéns pela ideia, e que outras frutifiquem.

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Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho - Gente de OpiniãoObrigado Lúcio Albuquerque. Aliás, o Lúcio enriquece nossa publicação com a crônica “A chegada Manelão ao Céu”;

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Voltando aos 102 anos de instalação do município de Porto Velho, a prefeitura em matéria distribuída pelo Condecom não cita a programação cultural que vai começar as 17 horas,

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Se lá não consta as atrações, aqui nós divulgamos: Beto Cezar e Ernesto Melo puxam a fila de cantores que vai contar também, com as apresentações do Gilson, Zezinho dos Cobras do Forró, Paulinho Rodrigues, Vitrola de Ficha, Semáforo, Charles e Mancine e Nego da Grande Rio.

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Pois é, meu amigo Nego ficou famoso em Porto Velho ao cantar e gravar o samba da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio “A Volta do que não foram” com a história da Madeira Mamoré.

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Isso aconteceu no ano de 1996, ano no qual, Nego também cantou o samba da escola de samba Pobres do Caiari cujo enredo foi “A Ilha da Fantasia” e o presidente era o Dr. Aparício Carvalho. A escola foi desclassificada por entrar atrasada na avenida, mas, todos que assistiram o desfiles foram unânimes em afrimar, que foi umas das melhores apresentações da Caiari de todos seus carnavais.

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Neste ano de 2017, Nego é enredo em uma escola do grupo de acesso no Rio de Janeiro por isso, não gravou e nem vai cantar nenhum samba de escola do grupo especial.

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Com certeza será uma ótima apresentação a do Nego que para quem não sabe, é irmão do Neguinho da Beija Flor.

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Além dessa turma toda, teremos também show com o Carlinhos Moreno outro sambista carioca que atualmente está morando em Porto Velho. Só pelo Beto Cezar e pelo Ernesto Melo a programação já seria boa, com mais essa rapaziada se apresentando será ótima.

*******Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho - Gente de Opinião

É a primeira do Ocampo Fernandes como presidente da Funcultural de Porto Velho, esperamos que muitas outras aconteçam.

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Por falar em Ocampo o governo de Rondônia exonerou a Bebel da Sejucel. Lamentável. Bebel é querida por todos os segmentos culturais. Fazer o que, já que o negócio é negociação política!

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O alambrado da rua divisória

Sílvio M. Santos

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As pendengas entre o superintendente Guapindaia e a administração da Madeira Mamoré, fizeram com que a Câmara Municipal aprovasse uma lei, autorizando Guapindaia a dar nome às ruas.

Entre as denominações uma passou se chamar Avenida Divisória (hoje é a Presidente Dutra). Para deixar bem claro que os territórios obedeciam às leis impostas por seus administradores, os ferroviários construíram um alambrado dividindo as terras da Madeira Mamoré das do Município. As outras ruas, segundo escreve Amizael em “No Rastro dos Pioneiros”, foram a Sete de Setembro, Barão do Rio Branco, Floriano Peixoto e Pedro II.

Acontece que muito antes, a população de Porto Velho concentrava-se no espaço que hoje fica entre o Cine Teatro Resk e a Rua Prudente de Moraes, local que ficou conhecido como “Rua da Palha” (hoje Natanael de Albuquerque).

Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho - Gente de OpiniãoDona Labibe Bartolo (foto esquerda) que veio de Manaus para Porto Velho com apenas três anos de idade em 1912, conta o seguinte: "A primeira rua que foi feita aqui, foi à Rua da Palha. Minha mãe tinha comércio lá". Dona Labibe lembra que foi aluna da dona Develinda filha do Superintendente Guapindaia e que a Rua da Palha era repleta de comerciantes “principalmente vendedores de bugigangas”.Festa para os 102 nos de instalação de Porto Velho - Gente de Opinião

Já o capitão Esron Penha de Menezes (foto direita) lembra que a Rua da Palha abrigava tudo quanto era tipo de comércio, inclusive as casas de mulheres (prostitutas) de vida fácil. Esron também cita que a Barão do Rio Branco era conhecida como “Rua dos Portugueses”. Ali na esquina da Presidente Dutra com a Sete de Setembro pelo lado do Cine Brasil (hoje City Lar) funcionou primeiro, o comércio de um espanhol conhecido como Maeta depois foi que foi o “Café Central” do João Barril (João Pedro da Rocha), local que se transformou no ponto de encontro da cidade.

Na outra esquina (onde hoje fica uma loja de instrumentos musicais) também funcionou um Café, era o Café Pilão e o “Cinema do Pilão”, depois foi a Padaria do Raposo, funerária Raposo e a primeira Caderneta de Poupança com agência em Porto Velho a Continental".

Na Rua da Palha também tinha o Cine Teatro “Fênix” construído todo de madeira e coberto de zinco, com palco para encenação de peças teatrais e para o piano que acompanhava a cenas dos filmes mudos, um bar e um salão de jogo de bacará. Era o único centro de diversão do povo e o paraíso dos malandros e desocupados.

A primeira casa de Adobe (tijolo cru) foi construída onde mais tarde funcionou a Padaria do Resk e hoje é uma loja na Sete de Setembro.

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A rua Sete de Setembro nasceu com o nome de rua do Comércio.

Na rua do Comércio concentravam-se os Círios e os Libaneses que todo mundo costumava chamar de “Os Turcos”. Tudo isso ficava no lado pertencente à municipalidade.

Pra baixo da Linha Divisória, ficavam as casas administradas pela Madeira Mamoré.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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