Quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017 - 00h01
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou ontem (8) que vai analisar detalhadamente o fornecimento de energia elétrica a Roraima, para indicar ações que aumentem a confiabilidade do suprimento de energia ao estado. Atualmente, a única capital brasileira que ainda está eletricamente isolada do país é Boa Vista, cujo abastecimento é feito por meio do recebimento de energia vinda da Venezuela e também com geração térmica local.
O tema também foi tratado hoje pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ao analisar a qualidade dos serviços prestados pela Eletrobras Distribuição Roraima, o ministro José Múcio Monteiro disse que a piora na qualidade da distribuição no estado tem como causa principal a dependência da energia importada da Venezuela, cujo fornecimento tem sido frequentemente interrompido, exigindo a utilização de usinas térmicas.
Atualmente, o estado de Roraima adquire energia elétrica do Complexo Hidrelétrico de Guri, na Venezuela, mas, segundo o TCU, há ameaça clara de falta de abastecimento porque a empresa venezuelana sofre com a falta de manutenção em seus equipamentos, além de existirem períodos de secas que impactam o nível das represas utilizadas para a geração de energia. “Cabe frisar ainda a instabilidade da importação de energia elétrica da Venezuela, já que diversos apagões se devem à oscilação do fornecimento da empresa Corpoelec. Na própria Venezuela, ocorre racionamento de energia”, diz o relatório do TCU.
Segundo José Múcio, a solução para essa questão poderia ser a inclusão do estado de Roraima no Sistema Interligado Nacional, mas as obras do Linhão do Tucuruí, que faria essa ligação, estão paralisadas.
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