Terça-feira, 27 de junho de 2017 - 14h45
O município de Guajará Mirim é o segundo maior município em extensão territorial de Rondônia e o oitavo em contingente populacional, entretanto amarga uma espécie de isolamento da capital e do desenvolvimento social econômico; registra um IDH-M de 0,657 e um PIB per capta de quase 12,5 mil reais.
Seguramente por natureza de sua proporcionalidade em relação às terras produtivas, o agronegócio não demonstra ainda o seu pleno vigor, dado que ali dos 24.856 Km² apenas 6,0 % são dedicados as atividades inerentes a economia rural.
Está na wikipedia que em maio de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, Guajará-Mirim recebeu o título de "Cidade Verde", outorgado pelo Instituto Ambiental Biosfera, em razão de seu mosaico de áreas protegidas, que fazem, da cidade, um dos maiores municípios brasileiros em termos de áreas preservadas.
Naquela data outras 29 cidades brasileiras também receberam o mesmo prestigiado prêmio.
Eu fico aqui imaginando que de 2009 a 2012 tivemos a edição, finalmente do novo código florestal e que, a regra em geral para os municípios é de 20 por cento de reservas e oitenta por cento para a produção.
Na pérola do Mamoré temos a relação de 95 por cento de preservação contra apenas 5,0 por cento aptos para a produção e a geração de riquezas; isto posto, Guajará Mirim, o seu prefeito atual, Cicero Noronha (DEM) e sua gente tem muito a fazer para promover o desenvolvimento sustentável, mas que seja economicamente viável para suprir as necessidades de quase cinquenta mil guajaramirenses.
Navegando pelos intricados corredores do poder em Porto Velho e na cidade de Brasilia o alcaide poderá ser apresentado a inúmeros planos mirabolantes, mas certamente que o simples e velho poder local poderá ser o adstringente.
Unir os locais em torno de um projeto de resgate da alta estima, desenvolver e empoderar lideranças com doses calculadas de empreendedorismo social e cultural para o setor urbano e procurar somar aqui ainda um componente forte para o setor rural.
Produzir, industriar e vender aquilo que é de Guajará Mirim poderá ser uma bela saída para a melhoria da qualidade de vida nos próximos anos. E isso terá inicio com um bom diagnóstico associativo e um planejamento estratégico.
Portanto, vamos lá.
Coloquemo-nos à obra.
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