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Investigado por lavagem, Aloysio ataca STF e PGR


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247 – Investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, o ministro Aloysio Nunes Ferreira, chanceler do Brasil do golpe, decidiu atacar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal

"Para Janot e Fachin, só há um ministro no STF: o próprio Fachin. Fachin é o relator da Lava Jato, não é o relator universal da República. Lava Jato é investigação sobre a Petrobras e não sobre os crimes da JBS e duas eventuais conexões com políticos. Fachin não tinha competência processual para a misericordiosa homologação da delação de Joesley. Tampouco para determinar a suspensão do mandato do Aécio, a abertura do processo contra Temer e a prisão de Andrea Neves. Tudo isso é ilegal e não pode subsistir. O pleno do Tribunal precisa pôr ordem na casa, para que as apurações prossigam, mas de acordo com o ordenamento jurídico", escreveu ele, em seu Facebook.

Em seguida, Aloysio levou uma surra nos comentários, de internautas que o acusaram de defender seus comparsas. "O Senhor perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado. Poderia se isentar e não opinar sobre o que não tem mais saída. O que está claro. Ao invés de ficar do lado da república, vossa senhoria escolhe ficar do lado de seus pares, para não falar: comparsas. Vergonhoso!", escreveu Luis de Oliveira. "Cria vergonha na cara Exmo Senador!!! #todososcorruptosnacadeia, não importa quem vai prender!! Arrependidíssima de ter votado no Sr.  Faça valer meu voto... só não me arrependo mais pq o Suplicy era a outra opção...", escreveu Simone Jacomini.

Flagrado no crime, PSDB agora pretende desafiar as instituições.

Leia, abaixo, reportagem do Valor sobre as acusações que pesam contra o chanceler do Brasil golpista:

Aloysio Nunes é investigado no STF por falsidade ideológica e lavagem

BRASÍLIA  -  Anunciado nesta quinta-feira como o novo ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP) aumenta a lista de investigados no alto escalão do governo de Michel Temer. Aloysio é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura se ele cometeu os crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.

O inquérito foi aberto em setembro de 2015 pelo decano da Corte, ministro Celso de Mello, após pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. As investigações têm como base as informações reveladas pelo sócio majoritário da construtora UTC, Ricardo Pessoa, em seu acordo de delação premiada.

No pedido da PGR, Janot afirma que, apesar de o testemunho de Pessoa estar relacionado à Operação Lava-Jato, os “fatos criminosos” supostamente cometidos por Aloysio não estão ligados às fraudes na Petrobras.

Segundo a delação de Pessoa, Aloysio recebeu da UTC R$ 300 mil de forma oficial e outros R$ 200 mil de caixa dois durante sua campanha ao Senado Federal, em 2010 - propina paga para favorecer contratos entre a empreiteira e a estatal. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.

“O colaborador deixou bastante expresso (com alguma riqueza de detalhes suficientes para a instauração formal de inquérito) que houve solicitação e pagamento de doações em ‘dinheiro’ (sem contabilização), com ulterior possível ocultação”, escreveu o procurador-geral. O delator disse, ainda, que Aloysio Nunes estava presente em reuniões e que assentiu na solicitação de propina por meio de representantes.

Celso de Mello afirmou “que nenhuma condenação penal poderá ter por único fundamento as declarações do agente colaborador”, mas que os fatos narrados por Ricardo Pessoa “tornam indispensável o aprofundamento da investigação”. O inquérito tramita em sigilo no Supremo.

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