Domingo, 18 de fevereiro de 2018 - 20h08
Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas, foi assassinada em uma suposta emboscada na reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. Com Gegê, também foi encontrado morto Fabiano Alves de Souza, o Paca. O Ministério Público do Estado de São Paulo suspeita que o crime tenha sido motivado por disputas internas da facção.
As mortes teriam ocorrido na madrugada de sexta-feira, 16, e os corpos foram encontrados na manhã seguinte. Testemunhas relataram à polícia cearense que um helicóptero pousou na região e logo depois foram ouvidos uma sequência de disparos. Investigadores paulistas acreditam que tenha sido montada uma emboscada contra Gegê e Paca.
Os corpos só foram identificados horas depois, mas a mensagem se espalhou rapidamente pelo sistema prisional paulista dando conta da morte de Gegê.
Duas hipóteses principais estão sendo consideradas para o caso. A primeira, apontada por integrantes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, é que a morte de Gegê tenha ocorrido em represália ao assassinato Edilson Borges Nogueira, o Biroska, que aconteceu em 5 dezembro na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Ele possuía funções na Sintonia Final, cúpula da facção, e foi morto a golpes de estilete.
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