Terça-feira, 28 de fevereiro de 2017 - 14h08
Por Francisco Aroldo, Economista
Caros amigos e amigas leitores dessa coluna no jornal Gente de Opinião, amanha começa mais uma quaresma e como desde a década de sessenta, a CNBB nos convida a meditar, à luz das escrituras e dos sinais espirituais dados a nós por meio dos sempre alertas, os profetas, um lema simples, mas de uma profundidade abissal: Cultivar e guardas a criação.
Essa assertiva está em Gênesis no capitulo 2, versículo 15 convidando a todos nós e cada um de nós a refletir sobre o que é mesmo que estamos fazendo a respeito de construir e manter cidades onde moram pessoas humanas, nós e nossas famílias, afinal de contas, por mais básico que pareça, ainda não temos outro planeta reserva.
Isso mesmo, pasmemos todos nós com essa frase: não existe nem a longo prazo a possibilidade de um condomínio espacial em Marte, Vênus ou no centauro-327 desses identificados na galáxia ali na década de noventa.
Distantes daqui de nossa Casa algo em torno de 100 mil anos luz. Pertinho.
Mas nós estamos aqui. No velho planeta Terra. No paraíso que o criador nos presenteou ha milhares e milhões de anos.
Mas em nome de uma exploração cada vez mais tecnológica e menos-humana, estamos degradando; a despeito de amealhar alguns milhões de dólares a mais por mês ou por ano de intensa atividade, estamos decretando a falência do modo de vida de nossos netos e bisnetos.
A reflexão maior por meio dos estudos dos Biomas do Brasil, quais sejam: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pampa, Mata Atlântica e Pantanal que a Igreja Católica nos coloca nesses próximos 40 dias é simplesmente a pergunta que não quer calar: para onde estamos indo com nossa Casa Comum? Quanto de lixo podemos produzir e reciclar? Quanto vale poluir indiscriminadamente e impunemente os rios, lagos, praias, selvas, córregos e outros ativos naturais dos quais todos dependemos para viver e sobreviver?
Parece mesmo que o apocalipse das prerrogativas humanas de permanecer no jardim do édem iniciou no final do século passado; ainda que inúmeros cientistas, alguns políticos, artistas, escritores, muitos religiosos e também empresários conscientes discorreram sobre os perigos que nos rodeiam, parece que em vão; pois as molas do consumismo e as engrenagens da corrupção e das falsas tecnologias espremem cada dia os sonhos de viver em comunhão e fraternidade, gozar das delicias desse maravilhoso jardim de Deus.
Andam faltando há mais de um século de ganância é o respeito ao ambiente e também ao vizinho e a todos os inquilinos. Posto que tudo e que todos estão interligados nessa Casa Comum.
Amanha começa a Campanha da Fraternidade 2017 e nessa mais uma quaresma, Deus, por meio dos homens grita aos homens: acordem para a vida!
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