Sábado, 29 de abril de 2017 - 20h30
247 - Ao noticiar a greve geral da última sexta-feira, que mobilizou pelo menos 35 milhões de brasileiros, a imprensa internacional mostrou aquilo que a mídia oligárquica brasileira tentou a todo custo esconder: a insatisfação enorme contra as reformas de Michel Temer e o momento histórico representado pela greve geral.
Um dos mais conceituados jornais do mundo, o New York Times, dos Estados Unidos, disse que a greve foi contra o "governo escandaloso de Michel Temer".
Na França, o Le Monde classificou a paralisação como "histórica" e publicou um dossiê e filme batizado de "Au Brésil, le grand bond en arrière, que significa: "Brasil: O grande Salto para Trás".
A BBC, rede britânica de informação, destacou que esta foi a "primeira greve geral duas décadas".
Enquanto isso, comprometida com o governo que ajudou a colocar no poder, a grande mídia brasileira tentou resumir os movimentos a uma baderna sindical, escondendo a real dimensão da insatisfação com as reformas e com o atual inquilino do Planalto, aprovado por apenas 4% dos brasileiros.
O contraste é visível:
O Globo: "Temer lamenta bloqueios e reafirma que fará as reformas"
Estadão: "Manifestação contra reformas afeta as grandes cidades e termina em violência"
Folha de São Paulo: "Greve atinge transportes e escolas em dia de confronto"
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