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Confúcio Moura

Minérios de RONDÔNIA - Por Confúcio Moura



Sempre achei a exploração de minérios em RONDÔNIA extremamente fora do controle do Estado. Ficou até agora como uma atividade tocada por grupos, espertos, que foram se fechando, dominaram e aprenderam a trabalhar mais ou menos por conta  e risco. E grande parte destes minerais saíram e saem do Estado de forma irregular, desde o diamante, ouro, e por aí vai. Gente de Opinião

E não dá para continuar assim. Pois é uma riqueza que existe na prática. Corre dinheiro neste negócio e quase nada contribui para a riqueza do Estado, na forma de tributos.

O Estado é rico em minérios, mas, da parte dele, o Estado, é de uma ignorância absurda, e, o mais que se sabe é nas conversas informais. E muita coisa que se pensa que não é, termina sendo, areia, brita, granito, pedra para calçamento de rua, cascalho – tudo é minério. Barro para cerâmica também é.

Afora estes têm aqueles que conhecemos e muito mais ainda que não conhecemos, como fiquei sabendo de um subproduto da cassiterita, aquele rejeito desprezado, que tem o nome de ILMENITA, aquela parte desprezada, que ainda concentra muitos outros minerais nobres, até mesmo o ouro, que sai para a China e lá conseguem ainda tirar dela minerais nobres para a indústria. Vendida aqui por 80 dólares a tonelada.

Zinco e chumbo explorados em Nova Brasilândia, manganês em Espigão do Oeste e com jazidas em Costa Marques. Pedras que podem ser moídas para correção de solo, além do calcário. É muita coisa e muita riqueza para ficar fora do mapa do Estado.

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Aqui poderia falar muito mais como a Columbita, wolframita, topázio, cristal, ouro, diamante, quartzo e outras pedras semipreciosas, tudo isto existe e muito mais há de se descobrir e explorar. Porque por aqui andam holandeses, australianos, alemães, canadenses, todos à cata destas riquezas, e tenho certeza que eles sabem muito mais do que nós. Esta é uma forte economia que deve entrar na nossa contabilidade.

Creio que a SEDAM (Secretaria do Meio Ambiente) e  AGERO (Agência Reguladora) devem entrar nesta área para regular,  criar normas e leis estaduais para o setor.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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