Sexta-feira, 21 de outubro de 2016 - 15h05
OPORTUNISMO ELEITORAL
É, no mínimo, espantosa a capacidade de malabarismo dos políticos (e até mesmo dos que negam ser). Como as pesquisas, diga-se de passagem, mais para trabalho de amadores do que, realmente, estatísticos, apontam resultados que agradam, ou não, a cada um, o que se vê é que os mesmos que negam os resultados, quando lhes são desfavoráveis, são os primeiros a exaltar o nome, quando lhe interessam. Enfim, oportunismo eleitoral puro. A verdade é uma só: as pesquisas tem sido apenas uma forma de tentar manipular votos. Pesquisa boa só mesmo na apuração.
SÓ GARGALHANDO
Erros muito grandes em pesquisas eleitorais somente se justificam quando há eventos que modifiquem fortemente as opiniões dos eleitores. Quando isto não acontece é problema da amostra da pesquisa, que não foi bem feita, no mínimo, ou mesmo manipulação dos dados. Não é crível que institutos de reputação manipulem os dados, então, o problema deve ser mesmo das amostras. Agora é impensável crer que, no atual momento, por exemplo, só existam 10% de indecisos. Crer numa pesquisa que aponta um dado assim é um verdadeiro ato de fé. E subir no salto alto, a partir disto, é um bom meio de perder uma eleição.
DEFENESTRADA POR COMPETÊNCIA
E a inveja é uma coisa triste. Conto o fato, mas, omito o santinho. Uma determinada servidora se destaca por ser capaz de estimular um setor muito difícil mesmo sem ter apoio ou dinheiro. É um caso de dedicação e trabalho. Muita. Por isto por onde tem passado acaba criando casos de sucesso. Resultado: posta para fora. Motivo: o seu chefinho não suporta que nem de longe alguém, que não ele, seja elogiado. Gosta de aparecer, mas, se alguém aparecer, por melhor e mais nobre que seja o motivo, a ordem é só uma: -Cortem-lhe a cabeça!
Na próxima coluna informaremos mais detalhes.
GUERRA ELÉTRICA
Não tem nada a haver com inveja a recente briga publicitária entre os consórcios Santo Antônio e Jirau. O segundo acusa o primeiro de vender a versão de que a exclusividade do fornecimento de energia para a região seria dele. Aparentemente, as razões são outras e ninguém diz quais são, mas, debaixo deste angu tem carne, com certeza.
DESINFORMAÇÃO PESADA
É impressionante que, apesar de Porto Velho ter crescido, por mais de 8 anos, acima de 7% ainda tem pessoas, inclusive alguns candidatos, que insistem na tese de que a cidade vive de contracheque. Só rindo. Infelizmente, isto mostra até o desconhecimento de como os funcionários públicos vivem mal. Só quem ganha bem no serviço público são os comissionados e, ao longo do tempo, até esses vem diminuindo. Porto Velho, hoje, é um centro universitário. São poucas as cidades no Brasil que, por exemplo, que possuem três faculdades de Medicina. O porto de Porto Velho é o porto fluvial de maior movimento do Brasil. Transitam por nossa capital, no mínimo, 3,5 milhões de toneladas de soja. A Amaggi faz, em Porto Chuelo, um enorme investimento para exportar mais cinco milhões de toneladas por aqui. E o enorme impacto dos investimentos das usinas não contam nada? Quem fala isto, e sendo político, o erro é muito grave, mostra um total desconhecimento da média de salários dos funcionários públicos.
PORTO VELHO VIVE DE COMÉRCIO E DE SERVIÇOS
No Ciclo de Estudos e Pesquisa da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG-RO), no auditório do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (5º BEC), o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), Marcelo Thomé, defendeu a tese de que “Rondônia experimenta a consolidação de sua verdadeira vocação: a de ser um estado movido pelo agronegócio, mas, com forte tendência à industrialização”. Sem dúvida, o agronegócio é importante para Rondônia, como a própria indústria é (aliás, ele acerta quando defende a industrialização de matérias primas), mas, a grande realidade é que somos um grande centro de abastecimento da região. São os serviços e o comércio que, na verdade, movem a economia do Estado. É o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística quem diz que 64,1% da composição econômica do Estado repousa no comércio e serviços. A agropecuária responde pelos outros 26,3% e a indústria por 12,3%. Grande parte do Amazonas, o Acre e até mesmo o Mato Grosso depende do fornecimento de produtos que, muitas vezes, não são nossos, mas, que são revendidos pelo comércio local. A grande realidade é que o nosso agronegócio, mesmo sendo muito importante, ainda carece de qualidade, daí, o resultado econômico ser muito baixo. Iniciativas, como agora existente em relação ao café, de produzir com qualidade são essenciais. Infelizmente, muito do que se produz no Estado não é mercadoria, não é “commodities”, logo, sem ciência e tecnologia não teremos como ter um agronegócio forte tão cedo. Até mesmo a pecuária leiteira depende muito de consolidar sua cadeia produtiva produzindo leite com melhor qualidade. A rigor só a cadeia da carne é, de fato, consolidada. Porto Velho é, por excelência, uma cidade de comércio e serviços. Esta sua principal fonte de riqueza.
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