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Aroldo Vasconcelos

Produtos do agro sustentam recorde na balança comercial brasileira, de novo.


A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) publicou sexta feira passada (12/05) que os produtos do agronegócio foram responsáveis pelo recorde no superávit da balança comercial brasileira, de novo; foram US$ 21.4 bilhões, no primeiro quadrimestre de 2017.

Isso significa um resultado 61% superior a igual período do ano passado.

Outro dado importante do estudo feito pela mesma confederação mostra que, de janeiro a abril deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro atingiram US$ 29 bilhões.

Esse valor equivale a 42,6% do total das exportações do país no período.

Destaque ficou para as exportações do setor sucroalcooleiro, que cresceram US$ 857.5 milhões nos açúcares bruto e refinado.

A soja em grãos também teve bom desempenho, com adicional de US$ 1.9 bilhão nos primeiros quatro meses de 2017 na comparação com igual período do ano passado.

Os estados de Roraima e do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, tiveram desempenho diferenciado nas exportações do agronegócio.

Roraima, por exemplo, mais que dobrou as vendas externas no primeiro quadrimestre, em comparação com 2016.

E você não está lendo errado ou a CNA escrevendo errado não; trata-se de RR mesmo que adicionou + 1,1 milhão de dólares exportando açúcar e outros + 1,4 arroz não parbolizado.

Aqui em Rondônia devemos nos preocupar com os nossos planos de curto, médio e de longo prazos.

Já o Distrito Federal foi, de maneira proporcional, a unidade federativa que mais ampliou suas exportações no segmento do agro das das exportações de soja em grãos.

Possivelmente este desempenho do agro já pelo sétimo ano tenha pesado na balança politica das decisões do planalto central em relação ao Funrural e sua nova alíquota.

Viva o agronegócio brasileiro.

Francisco Aroldo Vasconcelos
Assessoria Parlamentar
Economista e Consultor

 

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