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Economia - Nacional

Indústria termina 2006 em ritmo forte, mas mantém cautela


Aguinaldo Novo - Agência O Globo SÃO PAULO - Dados divulgados nesta sexta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que a indústria de transformação terminou o ano com produção em alta e sem estoques excessivos, indicando que o quatro trimestre foi melhor do que o terceiro, mas ainda assim o setor manteve cautela em relação aos primeiros meses de 2007. Os empresários prevêem manutenção ou pequena queda no ritmo de crescimento da economia, em parte por conta de fatores sazonais, e apostam em melhora da economia num prazo maior de seis meses. Esta é a conclusão geral da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de dezembro, que considerou uma amostra de 1.010 companhias. - O mercado interno puxou a demanda nestes últimos meses de 2006, mas não é possível afirmar que caminhamos para uma explosão da economia. A tendência é que a economia continua andando em solavancos - comentou o economista Aloizio Campelo, responsável pela pesquisa. O nível de demanda global (que considera o mercado interno e externo) foi considerado forte por 18% dos entrevistados e fraco por apenas 8%, contra 14% e 20% em dezembro de 2005, respectivamente. Dos entrevistados, 92% disseram que estão com estoques em patamares considerados normais; só 7% falaram que são excessivos. - Isso mostra que a indústria está preparada para reagir de forma mais rápida a novos estímulos de demanda - disse Campelo. A cautela começa a aparecer quando a FGV compara a situação atual dos negócios com as previsões dos empresários. O chamado Índice da Situação Atual, que considera itens como produção, demanda e também rentabilidade e lucro, atintiu o patamar de 115,8 em dezembro, com variação de 12,9% contra dezembro de 2005. Já o Índice de Expectativas mostra variação de 5,7% no mesmo período. Os setores que apresentam maior dinamismo neste final de 2006 são bens intermediários e material de construção.

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