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Cleuber Pereira

BR-319, A RODOVIA QUE GRINGOS E ONGs ESTRANGEIRAS NÃO QUERIAM



Ao contrário de tudo que se pregou e se falou sobre a obra de reconstrução (revitalização) da BR-319 – ela liga Porto Velho/RO a Manaus/AM –, seus impactos, na verdade, serão positivos quando visto pela ótica dos governos Federal e Estaduais BR-319, A RODOVIA QUE GRINGOS E ONGs ESTRANGEIRAS NÃO QUERIAM - Gente de Opiniãoenvolvidos, ante a oportunidade que se abre para fiscalizar a ações de tantos que se embrenham pela floresta com alguma missão mesquinha, geralmente amparados sob o manto de alguma ONG estrangeira.

Ao defender esta posição numa das audiências públicas que discutia o tema, contraditando alguns cidadãos que não tinham noção do que estavam fazendo ali – eles usam black tie, mas não diferenciam uma atividade do setor primário das atividades produtivas do setor secundário, da indústria, e do livre comércio – não recebi a devida atenção destes e, ao contrário, ouvi de um deles discurso inflamado, contrário à execução da obra, visto que ela devastaria a floresta e acabaria com a atividade extrativista.

Felizmente, sequer, precisei intervir, pois os próprios colonos e muitos dos que vivem trabalhando nas linhas de grandes colocações - área de extração de seringa e produção de castanha – acudiram e unânimes pediram a reconstrução da estrada. Eles fizeram lembrar que por falta dela muitos colonos morreram à míngua, doentes, sem ter como sair para buscar tratamento, e outros tantos perdem sua produção por falta de meio – estrada - para escoá-la.

Poucos perceberam que se houve um dano ambiental causado por esta obra, ele ocorreu em quando ela foi aberta, havia mais de três décadas. Dano maior é ela continuar da forma como está, sem condição de tráfego, mas, aberta, possibilitando a entrada de centenas de estrangeiros, representantes de ONGs, que perpetram crimes que ninguém sabe tipificar contra a soberania, contra a economia, e principalmente contra a cultura dos povos indígenas – que não falam português, mas se safam muito bem com o inglês, japonês e francês. Isto é um absurdo, maior ainda quando se sabe que há área demarcada na Amazônia (RR e outros) onde é vedada a entrada de brasileiro.

Antes de me embrenhar neste tema, tive o cuidado de visitar grandes, pequenos e médios produtores assentados à margem e no eixo da famosa BR-319. Muitos têm família em Porto Velho, Humaitá, Apuí, Lábrea, Canutama, etc. Ali ficam apenas os que só trabalham, pois no período chuvoso qualquer viagem é uma aventura perigosa, até, e se o compromisso é com escola, é salutar sair mais cedo.

Encontrei neste trecho José Pereira Dantas, um dos produtores rurais mais respeitados da região, pelo zelo e compromisso que tem com a terra onde nasceu. Da mesma forma falei com Plínio Sella, Vilmar Primão e tantos outros que trabalham pelo desenvolvimento daquela região, com amor e respeito à causa ambiental, sem deixar de produzir e crescer, cada qual à sua maneira, mas todos conscientes da importância de guardar a vida para as gerações futuras.

O que ficou desses encontros foi uma fé inabalável de que, finalmente as centenas e centenas de famílias assentadas ao longo da BR terão a partir de agora um estímulo a mais para produzir e consolidar sua vida no campo. E o Governo terá, se quiser, todas as condições e recursos para orientar, fomentar e fiscalizar toda atividade produtiva da região, e com este instrumento (controle) pode promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia, pelo menos deste lado. E neste sentido ele tem o melhor aliado. A presença do 5° Batalhão de Engenharia e Construção do Exército (5° BEC) é fundamental, visto que é uma instituição militar do Brasil, com homens, equipamentos e tecnologia de ponta para execução da obra da BR-319, e que goza do respeito e muita consideração dos povos da Amazônia.

Por tudo isso é preciso defender a revitalização desta rodovia federal, que além de alavancar a economia regional, e gerar uma série de benefícios paralelos, vai diminuir as nossas distâncias, promover a integração de tantas comunidades que, próximas ou distantes, são desconhecidas e marcadas pelo isolamento.

Contato: [email protected]

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