Cochá News - 02/02/08

EMBARGO EUROPEU (I)

O Brasil ainda não aprendeu a jogar com equilíbrio com a comunidade dos países ricos no campo comercial. A turma do dinheiro sempre age como quer e dita as regras que lhe interessa e deseja ver cumpridas, sem que do lado oposto alguém conteste ou pelo menos faça algum barulho. Tem sido assim principalmente na Organização Mundial do Comércio (OMC).

EMBARGO EUROPEU (II)

É lamentável a forma como eles tratam aqueles que lhes servem, e a gente até entende que é a lei do mercado. Mas é interessante notar que cada vez que o preço da soja, por exemplo, melhora, há sempre um tipo de problema que surge – geralmente na cadeia produtiva – claro que é algo fictício, para interromper o curso natural do comercio, para forçar a queda nos preços. Isso acontece com mais regularidade quando alguns produtores, como os USA conseguem fazer bem suas colheitas.

CARNE BRASILEIRA

Sem atentar para esta situação poucos entenderam a medida adotada pela comunidade européia, que, na verdade, deseja comprar carne por um preço mais baixo, e para isto utiliza os piores procedimentos possíveis, inclusive de culpar o Brasil pelo desastre do aquecimento global, passando pela sanidade dos rebanhos brasileiros – que todos sabemos que são de excelente qualidade, atestados muitas e muitas vezes por diferentes organismos internacionais.

CARNE RONDONIENSE

Se não bastasse tudo isso pesa sobre Rondônia o chicote da Ministra Marina Silva – admiro e tenho muito respeito por ela, principalmente por sua história de vida -, que ao que parece não vê outra saída que não a responsabilização de Rondônia por uma crise que é do País. Já dizem por aí que está vetada a venda de sal mineral para Rondônia, como medida para forçar o fim da criação de gado no Estado. Ora, se a medida for séria, quem vai pagar são os pequenos produtores, pois os grandes não compram sal aqui. Ao contrário dos pequenos, os grandes pecuaristas compram carretas completas diretamente da indústria. Daí o tiro no pé de quem teve a idéia, a não ser que tenha tido vontade de acertar mesmo o pequeno produtor. Se foi isso, parabéns!!! Acertou em cheio.

O BICHO

Acompanhei como pude a reportagem sobre a situação do IML e fiquei estarrecido. Perplexo, me lembrei de um pequeno grande texto do poeta Manuel Bandeira, "O Bicho – O bicho, meu Deus, era um homem". Ali no IML é a degradação. Os filhos de Deus apodrecem em algum canto do quintal do órgão. Em seu gabinete uma alta autoridade dava declaração de que a obra de reforma IML começaria já depois do carnaval. Depois manda dizer que não é bem assim, que vai demorar bem mais, demonstrando o tamanho de sua autonomia no cargo. Meu Deus!!!

IML

Enquanto isso, em entrevista, o médico legista, Dr. Parente, disse que até para adquirir produtos de limpeza é preciso fazer vaquinha entre médicos e funcionários do órgão. Sem comentário. Fico por aqui.

LOS PREZAS

É preciso registrar o exemplo de ordem do bloco carnavalesco do bairro Nacional, Los Prezas, que sob o comando de Francisco Leandro, realizou um bonito ensaio no último domingo, com muita alegria, animação e muita paz.  Digno de registro o trabalho do Leandro, Marlise e Miguel Arcanjo.

ILÍCITO

O risco parece ser mesmo uma tentação. Quem freqüenta as feiras livres de Porto Velho deve ter notado um acréscimo considerável do número de bancas de CDs e DVDs piratas. Elas estão tomando os espaços das barracas de gêneros de primeira necessidade, dos legumes e cheiros verdes, e até das bancas de tapioca para se estabelecerem.

CARTÕES CORPORATIVOS (I)

A moda pegou. Dizem por aí que alguns prefeitos de pequenos Municípios de Rondônia estão usando Cartão Corporativo sem qualquer controle. Na verdade, esses cartões foram oferecidos para praticamente todos os prefeitos. Os mais afoitos pegaram e já começaram a gastar por contas, em face da suposta facilidade para prestação de contas. Já os mais contidos e equilibrados rejeitaram a proposta de uso desta ferramenta, como diria Gerardinho.

CARTÕES CORPORATIVOS (II)

Assim como aconteceu em Brasília, com demissão de ministros, logo, logo, aqui em Rondônia, vai ter gente reclamando da sorte. Aguardem.

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