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Paulo Saldanha

CRÔNICAS GUAJARAMIRENSES: Se não podemos rememorar o 31 de março, que tal celebrarmos o fracasso do comunismo?


CRÔNICAS GUAJARAMIRENSES:  Se não podemos rememorar o 31 de março, que tal celebrarmos o fracasso do comunismo? - Gente de Opinião

O governo fora proibido de rememorar a data da contra revolução que libertou o Brasil do nefasto jugo do comunismo odiento e fracassado! Decisão esquisita, sem fundamento jurídico, sem respaldo nem bom senso, tanto que se transformou em sentença anulada.

 

                   Eu, e milhões de brasileiros, continuaremos a celebrar a data de 31 de março, posto representar ações cívicas e militares que reconduziram o nosso país na direção correta, liberto de vermes e abutres.

 

                   Além do mais, me ufano das conquistas obtidas a partir dos governos militares, que tinham rumo desde Castelo Branco, indicado por planejamento estratégico, planos de ação, objetivos e metas, visando  alcançar resultados sócio-econômicos.

 

                   Naquele tempo, como diriam os evangelistas, pensava-se grande, com foco no tático e no operacional, com vistas ao sucesso daquilo que planejado fora. Mirava-se ainda no curto, médio e longo prazos. Parece que aqueles bons tempos estão retornando...

 

                   Daí o sucesso nas gestões que começaram com Castelo Branco, passando por Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo.

 

                   O Brasil teve um rumo na direção da ordem, do progresso e da afirmação cidadã. Na outra ponta, o comunismo acabou na URSS e fracassou em Cuba, na Venezuela etc.

 

                   Já a partir de março de 1985, o caos foi inoculando no sangue da Pátria Amada; a ausência de comando, a patifaria, a incompetência, os desmandos e a inércia... dentro da falsa lógica de que: “50% dos problemas não têm solução; os outros 50% revolvem-se por si só”. Então não faziam nada, não agiam, e o país começou a afundar...

 

                   Celebrar a ausência de comando, a patifaria, a incompetência, os desmandos, a inércia, o desperdício, a impunidade, o repúdio aos valores da família, o aniquilamento das demais instituições, o vandalismo dos valores éticos e morais, a negação do patriotismo e do idealismo, parece que está liberado!

 

                   Então, festejemos a negação do certo e valorizemos a iniqüidade! Elevemos templos ao fracasso e às ideologias nefastas, à prevaricação e aos maus costumes, ao desleixo e ao deboche, à eutanásia de um corpo chamado de decência, ao aparelhamento do Estado, à mutilação da virtude e à prosperidade da vilania!

 

                   Aplausos a esses 34 anos em que enalteceram a mediocridade, aplaudindo a miséria, por patrocinarem e estimularem a  desigualdade de forma perdulária e paternalista, mediante o fomento da recessão econômica, pela perda da criatividade que poderia ser remetida à produtividade, ao tempo em que, por omissão e negligência, criavam os monstros sociais, que tornaram a nação vítima da truculência dos bandidos mais perigosos do planeta.

 

                   Rememorar a data virtuosa do 31 de março, não pode. Quem a deseja patrocinar, recebe as mais eloquentes críticas da parte dos esquerdopatas, falsos tupiniquins. Então, cantemos hinos e enviemos loas para o fracasso de tudo o quanto esses 34 anos representaram de angústias, sofrimentos, apatias, decepções, involuções e atrasos.

 

                   Só assim, esses mercadores da bagunça, os apologistas da negação da virtude, os escarnecedores do bem, fingidos “apóstolos” da desesperança, ficarão felizes, bem mais felizes...

 

                   Vamos aplaudir com o mesmo sarcasmo, com o mesmo deboche utilizados pelos fariseus, os partícipes dessa esquerda perdedora, arcaica, nefasta, que sobrevivem de lambuzarem-se nas feridas que conseguiram abrir no seio do nosso país e saciarem-se do sangue do povo honesto que o habita.

 

          Saudemos o 31 de março! Verdadeiro marco do estabelecimento da democracia na nossa pátria amada, Brasil!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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