Sexta-feira, 17 de agosto de 2012 - 05h04
Um recordista
Se o então governador José Bianco foi o recordista em demitir servidores estaduais – na época o argumento foi à necessidade de colocar as contas em dia – o atual governador Confúcio Moura se consagra com o recordista de demitir secretários estaduais. Estão saindo às dúzias.
Folha inchada
Como não bastasse a demissão em massa no primeiro escalão, para adequar as despesas a administração “Cooperação” vai ter que mexer nos cargos no quadro de comissionados. Os deputados estaduais e a oposição batem firme que se isto não for feito poderá haver atrasos salariais partir de setembro.
As rivalidades
Em Rolim de Moura, pela primeira vez os três caciques rivais – Ivo Cassol, Valdir Raupp e Expedito Júnior – estão apoiando o mesmo candidato a prefeito, que é César Cassol. O problema é na hora de falar nos comícios. Raupp, mais cara de pau aceita ter os inimigos no palanque. Mas Ivo e Expedito não.
Um cronômetro
Então na hora de Ivo Cassol falar, Expedito deixa o palanque e o horário é cronometrado para que todos tenham o mesmo tempo de discurso. Quando Expedito vai se pronunciar, Cassol também se recusa a estar ao seu lado e desce do palanque em protesto. Como se vê, as rivalidades tribais em Rolim são levadas a sério.
Monitoramento
As gráficas que imprimem devezemquandários que se cuidem. A justiça eleitoral esta atenta e monitorando a procedência daqueles que atacam os políticos – candidatos a prefeito - sob encomenda na temporada. Além de multas, existem as penalidades da lei para os infratores.
Nova direção
Nos bastidores o que se comenta é que Fred Pirilo deixou a Comunicação do governo de Rondônia para assumir o controle acionário do jornal Folha de Rondônia, cujas atividades estão paralisadas há algum tempo. Nos idos de Cassol foi feita à mesma coisa e Jarí se queixa até hoje que só levou na cabeça.
Ex-prefeitos
Dos quase 6 mil municípios brasileiros, ao todo são 3 mil ex-prefeitos tentando voltar ao poder em suas cidades, conforme revela levantamento da Confederação Nacional de Municípios-CNM. Portanto, em mais da metade, os políticos querem voltar para roer o que restou do osso...
O revezamento
Em Porto Velho, até o advento Roberto Sobrinho, prefeito eleito em 2004 e reeleito em 2008, era comum os prefeitos se revezarem no Palácio Tancredo Neves. José Guedes deixava a prefeitura, entrava Chiquilito Erse. Chiquilito encerrava o mandato, voltava José Guedes até Carlinhos Camurça (reeleito em 2000).
Nas paradas
Como já tinha anunciado, o PSTU voltou ao jogo das eleições municipais na capital. O partido estava indeciso em trocar Jaderson Silva (indeferido) pelo vice Waltério Rocha, ou até mesmo apoiar o candidato do PSOL Aloísio Vidal. Prevaleceu a tese de candidatura própria e com isto Waltério foi confirmado.
Do Cotidiano
Mudanças espantosas
Os carros vão voar e se algum órgão seu não funcionar como deseja, poderá comprar um novinho em folha no supermercado de órgãos sintéticos. Se essas previsões ainda parecem surpreendente, a não ser na ficção, nem por isso estão no rol das impossibilidades: estudos para tornar isso possível e barato estão em pleno andamento.
Estimativas dos especialistas em desenvolvimento tecnológico projetam mudanças espantosas. Nada do que hoje consideramos o máximo da tecnologia será utilizado em breve. Tudo o que julgamos evoluído e ideal será considerado lixo e inutilidade em muito breve.
Nesse contexto de admirável mundo novo, que papel caberia ao livro que hoje condensa poeira e atrai traças em ambientes de pouca ventilação e sem cuidados especiais de conservação? É provável que esses livros se destruam rapidamente e não haja mais editoras em condições de replicá-los. Inclusive porque, se forem obras técnicas, todo o conhecimento ali contido estará irremediavelmente superado pelo desenvolvimento tecnológico.
Leitores, livreiros e editores desde o início da terceira revolução industrial se perguntam sobre o futuro do livro. Se a primeira revolução foi representada pela metalurgia e pelo trem e a segunda pelo automóvel e a energia elétrica, a terceira é sintetizada no computador, que traz certezas e dúvidas com a mesma intensidade.
Uma delas é sobre o destino da imprensa tal qual a criou Gutenberg: ela vai sobreviver ao computador como o teatro sobreviveu ao cinema e este seguiu em frente depois da televisão?
Se a imprensa continuasse vista apenas como um conjunto de moldes pressionados com tinta de diversas origens sobre a superfície de materiais à base de peles ou árvores é certo que sua condenação seria fatal. Essa imprensa à base de papel e tinta ainda vai durar muito, mas não terá mais o privilégio de ser o grosso das publicações.
A certeza que já se tem sobre os jornais e livros do futuro é que eles serão cada vez menos de papel feito à base de celulose vegetal, matéria-prima que poderá se tornar superada e desnecessária em breve, mas isso ainda não tornará a imprensa obsoleta.
Via Direta
*** O secretário Wilians Pimentel, da Saúde, e a ex-vereadora Silvana Davis (PSDB) reforçam a campanha de Fátima Cleide *** Nem tudo são espinhos na campanha da petista, como se vê *** E Mário Português tem evitado a companhia de Cassol e Bianco nas suas caminhadas na capital...
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