Quinta-feira, 13 de setembro de 2012 - 07h56
O jornal Diário da Amazônia completa hoje 19 anos de instalação em Rondônia. Atualmente quase 100 pessoas estão envolvidas no processo de produção do jornal, empresa que faz parte do Sistema Gurgacz de Comunicação (SGC). O Diário conta com sucursais nos principais municípios do Estado e tem um compromisso sério com a história de Rondônia para sua transformação num estado rico, desenvolvido e moderno. O jornal é o único do Estado a ser auditado pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), uma associação civil que tem como finalidades e objetivos, velar e estabelecer, primordialmente, pela autenticidade e veracidade de informações utilizadas para comercialização de espaço publicitário.
O então governador Oswaldo Piana Filho foi um dos convidados de honra e participou da epopéia da inauguração do Diário da Amazônia em 1993. Casado, dois filhos, Piana também foi destacado deputado constituinte eleito em 82 e foi o primeiro rondoniense – e até agora o único – a governar o estado, eleito em 1990.
Piana teve como sua grande obra a construção da linha de transmissão de energia elétrica a aptir da Usina Hidrelétrica de Samuel, no Norte do Estado, para o interior. Até então municípios como Ariquemes, Ji-Paraná e tantos eram atendidos precariamente o que causava constantes convulsões sociais. Confira o depoimento de Piana e entenda o momento que Rondônia atravessava quando os empresários Assis Gurgacz, seu filho Acir e o jornalista Emir Sfair se associaram para criar o Diário, hoje um dos jornais mais importantes da Amazônia.
Diário da Amazônia:
Até agora o sr. foi o único governador eleito pelo voto direto nascido em Rondônia…
Oswaldo Piana:
Realmente é uma honra. Até agora fui o único governador eleito nascido no Estado, oxalá o acontecimento se repita futuramente.
Diário:
No ano em que o Diário nasceu, o Sr. governava Rondônia. Como foi o evento o que o Sr. lembra a respeito?
Oswaldo Piana Filho, único governador eleito pelo voto direto nascido em Rondônia |
Piana:
Foi um momento muito importante por se tratar de mais um instrumento a disposição da democracia e da estabilidade social. Entendo que a mídia- como um todo- representa uma alavanca de defesa social formidável, através de sua verdadeira liberdade de expressão, além de bem informar. Todas as nações fortes e democráticas nunca abriram mão deste poderoso meio de comunicação.
Diário:
O meio da década de 90, durante a sua gestão, foi marcado pela inauguração do Linhão, uma obra de vulto para o estado e que levou energia elétrica ao interior. Qual a importância da obra na época?
Piana:
Hoje, passado mais de uma década, com todo o Estado iluminado e arrecadando mais de 6 bilhões de reais por ano, vejo a enorme dificuldade que foi vencer esta empreitada. Os moradores de Rondônia á época recordam o triste período que não tínhamos energia elétrica. Me sinto muito gratificado por ter realizado o desejo de milhares de rondonienses.
Diário:
O Sr. administrou Rondônia num governo de coalizão. Quais as dificuldades para um governador gerir um estado nestas condições, com vários partidos participando da administração?
Piana:
Todo governo necessita de apoios parlamentares para viabilizar projetos de interesse comunitário. E’dificil? , é, mas faz parte da vida pública.
Diário:
Os moradores de Rondônia á época recordam o triste período que não tínhamos energia elétrica, diz o ex governador Oswaldo Piana Filho |
É tradição na política rondoniense a oposição sabotar os governadores de plantão. Isto também aconteceu na sua gestão?
Piana:
A oposição cumpre o papel de ser opositor, agora, sabotar projetos de interesse do estado, ë terrorismo. No meu governo os sindicatos tinham muito mais força que nos tempos atuais. Rondônia foi bastante prejudicada.
Diário:
Se fosse governador nos dias de hoje daria prioridade a que áreas de atuação?
Piana:
No meu tempo como governador uma idéia que ainda não me saiu da cabeça seria do melhor aproveitamento de nossos recursos de commodites. Por exemplo, milhões de reais são evadidos de nosso estado por não termos a industrialização de derivados da pecuária por exemplo, chapéus, selas, cintos de couro que todas as pessoas usam poderiam ser fabricadas aqui. Criação de centros profissionais voltados para carências profissionais, a melhoria da qualidade de ensino com o horário integral e preparação continuada de professores. Também rodar Brasil afora e colher as boas coisas que deram certos nos outros estados.
Diário:
Como vê a evolução, o crescimento de Rondônia nos últimos anos?
Piana:
O nosso crescimento é inexorável, o estado vai continuar se desenvolvendo, todavia, precisamos olhar as nossas carências e saber projetar o futuro. Provavelmente colocarei minha experiência em livro no momento oportuno. (Fonte: Carlos Sperança)
Diário é o único a ter o selo o IVC
Em entrevista ao jornal Diário da Amazônia, o presidente executivo do Instituto Verificador de Circulação (IVC), Pedro Martins Silva, destaca a importância da verificação de circulação dos jornais no Brasil. O Diário é o único veículo em Rondônia que é auditado pelo IVC. Confira a entrevista.
Diário da Amazônia: Qual a função do IVC?
Pedro Martins Silva:
O IVC é uma entidade nacional sem fins lucrativos responsável pela auditoria de mídia impressa e digital, abrangendo jornais e revistas, incluindo suas edições digitais, bem como websites. Seu objetivo é fornecer ao mercado dados detalhados sobre circulação e tráfego web, proporcionando maior segurança para os investimentos publicitários. A entidade é composta por representantes de anunciantes, agências de propaganda e editores.
Diário:
Na região Norte, quantos jornais são auditados pelo IVC?
Pedro:
O IVC possui quatro jornais auditados na Região Norte.
Diário:
A circulação de jornais no Brasil aumentou?
Pedro:
Sim. Nosso levantamento mais recente, referente ao primeiro semestre de 2012, apontou aumento de 2,3% na circulação do meio Jornal no Brasil.
Diário:
Esse aumento tem sido constante?
Pedro:
Sim. A partir do ano de 2004, o Brasil vivencia um período muito positivo para o meio Jornal, com aumento contínuo da circulação média. A única exceção foi 2009, quando a crise econômica global abalou diversos segmentos. No entanto, a recuperação foi rápida e no último trimestre daquele ano já era possível notar a retomada na circulação das publicações. O crescimento constante ao longo desse período tem vários motivos, incluindo o bom momento econômico e conseqüente aumento de renda da população e ascensão da classe C. Além disso, as empresas editoras aproveitaram bem o cenário, oferecendo produtos adequados ao novo universo de leitores. No gráfico acima é possível ver a ascensão que teve início a partir de 2004.
Diário: Qual a importância dessa auditagem?
Pedro:
A auditoria do IVC oferece ao mercado números confiáveis, tornando o relacionamento entre veículos, agências de publicidade e anunciantes mais transparentes. Ao cumprir essa missão, o IVC proporciona um ambiente mais seguro para os investimentos publicitários e, consequentemente, fomenta o desenvolvimento do segmento.
Diário:
O jornal está com novo formato na Internet. Qual a importância do jornalismo digital?
Pedro:
A expansão dos jornais para o universo digital é um movimento que envolve a consolidação das próprias marcas das publicações. O posicionamento multiplataforma também é essencial na aproximação com os leitores mais jovens. Outro ponto importante é que essa presença online será mais importante à medida que cresce a inclusão digital e melhora a oferta de acesso à banda larga.
Diário:
O que os jornais do Sul do Brasil estão utilizando para manter os leitores? Qual a estratégia?
Pedro:
Os jornais não somente da Região Sul, mas de todo o Brasil estão buscando inovação, por meio de novos formatos, modelos de comercialização e conteúdo. O Jornalismo Colaborativo curado por jornalistas profissionais começa a ser explorado e tem se mostrado estratégia e tem se mostrado uma estratégia bem sucedida. Neste momento, a principal tendência é o posicionamento em ambiente multiplataforma, que vai além da internet e abrange o mobile e disponibilização de aplicativos. Paralelamente, as empresas editoras procuram forma de conversão do consumo gratuito na internet para conteúdo pago, de acordo o que já vem sendo feito com êxito fora do Brasil.
EMIR SFAIR |
TEXO PUBLICADO NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO DIARIO EM 14 DE SETEMBRO 1993.
Vitorioso no Paraná na área de comunicação, onde é sócio-proprietário do jornal “O Paraná”, de Cascavel, com passagem pela editoria de política da “Gazeta do Povo”, de Curitiba, Emir Sfair, está a frente de um novo desafio: junto com o empresário Assis Gurgacz e sua família, colocar em circulação o Diário da Amazônia.
Advogado e jornalista, entre outras atividades, cidadão honorário do Paraná, Emir está consciente de sua responsabilidade: “nossa meta é fazer um jornal prático, moderno e dentro da realidade do jovem Estado de Rondônia”. Ligado a família Gurgacz, Emir conseguiu colocar o jornal “O Paraná”, como mídia obrigatória naquele Estado. “Nossa meta é fazer do Diário da Amazônia, no menor espaço de tempo, “uma bandeira na defesa dos interesses de Rondônia, um Estado que nasceu forte e de futuro promissor, graças ao trabalho de sua gente. Estamos acostumados a fazer jornalismo com seriedade e independência e conquistamos nosso espaço no Paraná exatamente pelo nosso comportamento profissional”.
O interior de Rondônia, segundo Emir, “é prioridade para nosso jornal. Vamos acompanhar todos os acontecimentos no Estado. A meta é fazer um jornal voltado para sua comunidade e dentro da nossa realidade”, disse.
A cobertura nacional será feita pela Agência Estado, Agência Brasil e Alô. As fotos nacionais e internacionais chegarão via satélite, o mesmo acontecendo com as agências, tudo dentro do processo mais moderno existente no país.
Como o Diário da Amazônia é um jornal totalmente informatizado, desde a redação até a impressão, “estamos encontrando dificuldade alfandegarias para completar a importação de alguns equipamentos, o que reduz inicialmente o impacto de nosso trabalho, mas acreditamos que tudo estará solucionado nos próximos quinze dias. Até lá vamos fazendo o que é possível sem contar com os recursos técnicos que programamos.
Mas acreditamos, acrescentou, que todos estejam integrados o novo sistema, problema que estará solucionado brevemente, mas este é um ônus que pagamos com prazer, porque investimos no que há de mais moderno n busca do melhor para a comunidade”, completou Emir.
IMPRESSO
IVC registra aumentode 2,3% na circulação
O meio Jornal teve crescimento médio de 2,3% de circulação no Brasil durante o primeiro semestre de 2012. A constatação é do Instituto Verificador de Circulação (IVC), órgão responsável pela auditoria de jornais e revistas no País. A alta foi impulsionada, em maior parte, pelo aumento nas vendas das publicações com preço de capa entre 1 e 2 reais, que avançou 2,8%. Veículos com custo por exemplar acima de 2 reais tiveram alta de 2,3% e o grupo de jornais vendidos por até 99 centavos teve elevação média de 1,8%. A média diária de circulação brasileira no período foi de 4.543.755 exemplares, novo recorde histórico para a auditoria da entidade.
Nos últimos 12 meses, as distribuições por venda avulsa e por assinaturas tiveram praticamente a mesma evolução, registrando 2,7% e 2,6% respectivamente. A comparação de julho de 2011 a junho de 2012 com o mesmo período anterior aponta ascensão de 5,1% para os títulos comercializados por até 99 centavos e de 2,5% no grupo dos jornais que custam entre 1 e 2 reais.
“O bom desempenho dos jornais com preço de capa entre 1 e 2 reais é um movimento bastante importante. Este grupo inclui os principais títulos de alguns mercados regionais. No ano passado, já era perceptível um fortalecimento que se intensificou neste primeiro semestre”, explica Pedro Martins Silva, presidente executivo do IVC. Para ele questões sazonais incidiram na performance dos jornais populares, diminuindo um pouco o avanço na circulação.
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