Terça-feira, 16 de outubro de 2012 - 05h02
Desconfiança
Não foi surpresa para esta coluna a exoneração do Chefe da Casa Civil, Jucelino Amaral, porque alguns auxiliares próximos ao governador não escondiam que o núcleo político governamental desconfiava que Amaral vazava informações estratégicas da administração estadual para outras instituições. Inclusive para um em franco litígio com o chefe do Executivo. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira. Aliás, a lista publicada com exonerações é longa.
Nomeado
Para substituir Amaral, o governador Confúcio Moura convidou o ex-vice candidato a prefeito da capital pela chapa de Dr. José Augusto, o juiz aposentado Marco Antônio Faria. Proprietário de uma Faculdade. A articulação política ficará a cargo do adjunto, Edvaldo Soares.
Degola
Como a coluna antecipou, novos auxiliares do primeiro escalão do Estado vão continuar sendo dispensados até o final do mês. Ontem, no Palácio Vargas, comentava-se nos corredores que o secretário-adjunto da Sedes, Alan França, também deve desocupar a moita. Assim como dezenas de colaboradores em cargos comissionados.
Sefin
O governador trocou boa parte da equipe da Secretaria de Finanças e nomeou para adjunto Vagner Garcia, um técnico competente e de excelente reputação entre os colegas de trabalho. A mudança nesse setor era esperada. Os motivos pelos quais ocorreram grandes mudanças na Sefin são tema para a próxima coluna. Estamos checando algumas informações e documentos para abordar melhor o assunto.
Nota
A nota oficial divulgada pelo Secretário de Estado das Finanças “explicando” os motivos pelos quais foram exonerados diversos ocupantes de cargos comissionados é inusual e chama atenção pelo que não revela. Como os cargos são de livre nomeação do governador, e não do secretário, a nota nada explicativa afronta a autoridade do chefe do executivo estadual. Além de suscitar ilações.
Greve
Várias categorias do Estado estão ameaçando deflagrar movimentos paredistas para cobrar do governo as promessas de aumentos feitas em negociações durante greves passadas. O executivo estadual peca por não se comunicar de forma adequada com a população e as greves têm desgastado a imagem de gestor que Confúcio Moura ostentava. Hoje a fama de governador confuso e inconfiável começa a se consolidar.
Estelionato
O prefeito eleito de Cacoal, Padre Franco (PT), provocou uma confusão enorme com a demissão de cerca de quatrocentos servidores da prefeitura municipal numa cidade onde as opções de trabalho no serviço público são pequenas. A maioria dos demitidos, eleitores do padre, está demonizando o prefeito e credita o ato a um estelionato eleitoral.
Horror
Os programas eleitorais veiculados na TV pelos dois finalistas à prefeitura de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV), são horrorosos e não conseguem distinguir um do outro, com textos de baixa qualidade, lidos pelos candidatos através do teleprompter.
Amadorismo
No programa de Dr. Mauro o que escapa são as falas do craque Romário e do intelectual Cristovam Buarque. Quando ele descreve a suposta emoção de uma carreata é uma tragédia. O abuso no uso da troca das câmaras é coisa de amador. Nem nos grotões mais paupérrimos em tecnologia uma equipe de marketing finaliza um programa de baixa qualidade quanto o veiculado ontem.
Simplório
Já o programa de Lindomar Garçon, com todas as deficiências e debilidades demonstradas pelo candidato, também é ruim, mas consegue chamar mais a atenção do eleitor. O depoimento dos pais foi uma boa ideia para reforçar os laços do candidato com os setores mais humildes da sociedade. Faltou apenas um pouco mais de emoção (um choro, por exemplo). Nos blocos seguintes a fala de Garçon é simplória e recheada de promessas inexequíveis.
Alvo
Mesmo não existindo nenhum fato concreto que macule o currículo político do Dr. Mauro durante os mais de vinte anos que exerce cargos públicos, os adversários escolheram como alvo Gilson Nazif, irmão de Mauro, para tentar colar na campanha supostos malfeitos. O assunto é tratado nas redes sociais com o requinte de baixarias dignas de qualquer 'Bataclã' de ponta de estrada.
Acordos
Tanto Mauro quanto Garçon tomaram a decisão acertada ao evitar anúncios de apoios das cúpulas dos partidos que foram derrotados nas urnas. O eleitor dá de ombros aos acordos partidários. E na maioria das vezes são fechados com promessas espúrias e inconfessáveis. Ao votar no segundo turno o eleitor escolhe o candidato por representar no momento o melhor para o município. Ou por eliminação, o que deve ocorrer na capital.
Culpado
Um aliado de Mário Português (PPS) revelou à coluna que as relações entre o ex-candidato do PPS e o senador Ivo K-Sol azedaram após o resultado do primeiro turno. A fonte informou que o Português credita a derrota à prefeitura de Porto Velho ao senador que, aliás, foi o mentor da candidatura.
Incompetência
Mário Português também teria culpado pela derrota a agência de propaganda que produziu a campanha de TV e Rádio. Isso ele está coberto de razão. Os programas eram ruins, mal finalizados e com enquadramentos errados. As cenas externas revelavam a completa improvisação da (falta de) direção dos programas.
Cerco
O STF pautou para quarta-feira o julgamento dos embargos interpostos pela defesa do deputado federal Natan Donadon. Há entendimentos de que mesmo decidindo contrário ao parlamentar, caberia à Câmara dos Deputados a decisão sobre a perda imediata do mandato. A verdade é que, cedo ou tarde, o cerco se fechará. Como o STF anda assoberbado com o processo 470, é possível que o processo de Natan saia da pauta mais uma vez. O problema é que tem chamado a atenção da mídia.
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