Arte e vida no baixo rio Madeira

CULTURA

Arte e vida no baixo rio Madeira 

O trabalho desenvolvido pelo Ponto de Cultura Arte Vida Rio Madeira entidade agregada a Associação dos Produtores Rurais de Santa Catarina, localidade que fica a aproximadamente 6 horas de barco recreio, de Porto Velho, entre São Carlos e Calama, é digno de elogios. Classificado pelos técnicos do Ministério a Cultura como o melhor projeto dos apresentados pelos Pontos de Cultura de Rondônia o Arte e Vida Rio Madeira tem na artista plástica Rita Queiroz sua maior e mis ferrenha incentivadora. Foi Rita que teve a ideia de montar um Ponto de Cultura na localidade que é propriedade de sua família e tem seu irmão Sidney Queiroz como administrador. “O problema é que Santa Catarina só tem acesso via Rio Madeira”, lamenta Rita. Desde sua implantação o Ponto de Cultura oferece oficinas que são ministradas por técnicos contratados em Porto Velho e até no estado de Goiás.

Recentemente foram aplicadas duas oficinas: “Pintura em Tecido”, ministrada pela artista plástica Goreth Lira e a oficina de “Pintura em Tela” ministrada pela Rita Queiroz. A oficina de Pintura em Tecido contou com 17 alunos em sua maioria senhoras mães de família da localidade, enquanto a oficina de Pintura em Tela foi aplicada para crianças. Cada oficina teve a duração de 45 horas aula, porém, como as oficinas só podem ser ministrada no período vespertino entre 14 e 17 horas, foram necessários 15 dias de aula.

No mês de novembro entre os dias 10 e 20 será ministradas as oficina, “Alumínio Batido”, “Pintura em Tela” e “Fotografia”. “A próxima etapa provavelmente no inicio de 2013, vamos aplicar o curo de empreendedorismo”, finaliza Rita Queiroz.

"Folga, negro de Angola! Que ele não vem cá!

Se ele vier, quilombola, pau há de levar!" – letra do samba “Epopéia de Zumbi de Ney Lopes

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O pau tem que quebrar no lombo dos candidatos a prefeito de Porto Velho.

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Acontece que no debate da RedeTV/RO o candidato Lindomar Garçon, provando que de história de Porto Velho não entende nada, fez a seguinte pergunta ao candidato Mauro Nazif:

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“Se eleito, o que o senhor vai fazer pelos QUILOMBOLAS e pelos Índios?”.

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Quase caí da cadeira com tamanha falta de conhecimento histórico e geográfico por parte do candidato em apreço.

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Vale lembrara que em Rondônia os Quilombos se localizam no Vale do Guaporé – Quilombo Santo Antonio e Pedras Negras no município de São Francisco do Guaporé.

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Aí o outro candidato em vez de desfazer a “mancada”, optou por falar sobre os moradores que já foram tirados do Triângulo, que não tem nada a ver com quilombo.

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Os negros que vieram trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e que foram habitar o que ficou conhecido como bairro do Triângulo e Alto do Bode, passava longe de serem escravos, muito pelo contrário, eram técnicos em suas profissões e comandavam ou dirigiam os trabalhos e operavam as máquinas durante a construção.

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Os negros que para cá vieram no inicio do século XX eram estudados não tinha anafalbeta. Nem mesmo o Alto do Bode morro onde a comunidade negra foi morar no tempo da construção, podia ser chamado de Quilombo, pois seus habitantes não eram fugitivos (características dos quilombolas).

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Quando ouvimos e vemos pessoas que querem administrar nosso município, fazendo pergunta desse quilate, temos muito que refletir antes de confirmar o voto.

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Talvez o candidato a quem a pergunta foi feita, optou por não mostrar o total desconhecimento da história do município de Porto Velho, por parte do seu oponente.

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Ou então (e é o mais provável), também não sabe nada sobre a história da formação do nosso município.

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Vai ver que esses candidatos andaram lendo aquele livro cujo conteúdo está praticamente todo errado.

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Se nossas autoridades em história regional, não tomarem providencias, daqui a pouco a história de Porto Velho estará toda “dilapidada”.

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Esperamos que no próximo debate, os dois candidatos, tenham a humildade de pedir desculpas a população, por não saberem sobre a história do município que pretendem administrar.

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Por conta dessa falta de conhecimento histórico, Se eles vierem, quilombolas! Pau no lombo deles!

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Por falar em cultura. Os artistas plásticos João Zoghbi e Geraldo Cruz foram os vencedores do concurso promovido pela prefeitura municipal de Porto Velho e coordenado pela Fundação Iaripuna – “Concurso de Artes Plásticas Prêmio Aquisição Centenário de Construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré”

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O Zoghbi faturou o 1ºlugar com a tela “EFMM CEM ANOS”

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E o Geraldo Cruiz o 2º lugar com a obra “Casulo de Ferro”.

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As duas obras estarão expostas a partir das 10h00 deste sábado 20, no Galpão do Plano Inclinado em frente ao Museu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré na beira do Rio Madeira.

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Parabéns aos artistas premiados. Parabéns também para a artista Edilsa Motta que ficou com o terceiro lugar.

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Por falar em agenda cultural. Hoje tem Samba de Raiz no Mercado Cultural sob o comando do cantor e compositor Beto Cezar. A roda começa as 17h00.

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No 4 de Janeiro, exatamente no bar do Ceará, a partir das 14h00 tem o “Embolada” sob o comando do Carlinhos Maracanã.

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No Tacakanã que fica a rua Brasília com a Jacy Paraná no bairro Nossa Senhora das Graças tem feijoada e show com o Marquinho do Cavaco a partir das 11h00.

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O Presidente do Porto Diversidade, Raymison Correia da Silva, visitou Guajará-Mirim no período de 13 a 15 de outubro, para participar de reunião com representantes do segmento LGBT do município, que estão discutindo a organização política da população homossexual da Pérola do Mamoré.

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Dentre algumas ações relevantes para serem realizadas ainda este ano, o grupo está analisando a possibilidade de promover no primeiro domingo de dezembro, dia 09, a I Marcha Municipal pela Diversidade Sexual de Guajará-Mirim, nos moldes da Marcha da Zona Leste de Porto Velho.

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O Coordenador Grupo de Trabalho, o Assiste Social Jorge Oliveira do Nascimento convida lideranças do movimento social, familiares de homossexuais e o segmento LGBT para participarem da reunião que vai acontecer neste sábado 20, a partir das 15 horas, na sede do CMAE.

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A pergunta que não quer calar: Porto Velho tem ou não tem Quilombo?

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Dez por cento de gorjeta pra quem responder!