Sábado, 10 de novembro de 2012 - 18h12
A vida é feita de escolhas. Quem dominar com sabedoria essa arte trilhará os melhores caminhos da existência.
Dentre as muitas escolhas que precisamos fazer, algumas delas dizem respeito a pessoas. Diga-me com quem andas que te direi que és é uma máxima popular que contém verdade. Quem escolhe mal suas companhias é contaminado pelo que de ruim elas têm.
Algumas pessoas se acham espertas escolhendo auxiliares de má qualidade. Acham que assim agindo podem brilhar mais ao lado deles. Essa é uma conclusão ilusória e perigosa. Quem se faz acompanhar de gente boa, competente, tende a agregar a virtude delas às suas.
No âmbito do trabalho, isso é um fato inconteste. A eficiência de um funcionário, de um assessor jamais depreciou a de seu chefe. Todo o crédito do sucesso e do fracasso recai sobre a figura principal. A história está cheia de pessoas que, por não saberem escolher seus auxiliares, foram lançadas no abismo do insucesso.
Quem quiser ter mais chances de atingir seus melhores objetivos não pode abrir mão de se fazer acompanhar, nessa investida, por gente qualificada e com intenções em sintonia com as suas. Portanto, o cuidado que se deve ter nessas escolhas deve ser do tamanho do propósito a ser conquistado. Ao escolhermos, demonstramos confiança nos escolhidos para que nos ajudem a atingir a meta desejada de modo mais seguro e rápido.
Os prefeitos eleitos vivenciam, nessa fase, um dilema neste sentido: precisam escolher os assessores que formarão suas equipes de trabalho. Janeiro está chegando e essa questão precisa ser definida até lá. Destaque-se que a primeira impressão é fundamental. Sendo trôpegos os primeiros passos de uma administração, pode advir disso um estigma difícil de apagar (ou de perdoar). É, portanto, relevante que as ações iniciais demonstrem competência.
No âmbito do poder público, escolher assessores requer sabedoria e firme personalidade. Os critérios políticos não são dados a priorizar o coletivo. Por vezes – não poucas – os caciques dos partidos que apoiaram o vencedor indicam assessores ungidos apenas pelos vínculos estreitos com quem os indica. A competência para o exercício da função nem sempre vem junto. Sem dúvida que essa é a maior causa de insucesso dos governos em todos os níveis e em todos os tempos. É arriscado, muito arriscado, pagar novamente para ver esse filme tantas vezes reprisado.
Pedir segunda opinião médica: um dilema dos pacientes
Até que ponto é válido ouvir uma ou mais opiniões de outros médicos quando se quer avaliar a do médico que nos trata? Essa atitude tem resultados pr