Segunda-feira, 11 de março de 2013 - 14h26
Há dois anos Rondônia ficou sem um dos seus maiores líderes político. Numa fatídica curva na BR 364, no início da noite do dia 11 de março de 2011, perderam a vida o deputado federal Eduardo Valverde (PT-RO) e seu colega de partido Ely Bezerra, que estava conduzindo o veiculo.
Chovia forte, o Prisma em que eles viajavam aquaplanou na pista e bateu de frente com uma carreta. Foi o fim de uma trajetória política sem máculas e voltada para os interesses da população de Rondônia. O Brasil perdeu um político, na verdadeira concepção da palavra.
O dia é triste não apenas para a militância petista, que tinha em Eduardo Valverde um exemplo político. Boa parte das entidades assistenciais do Estado ficou sem o apoio de Valverde. “Ele sempre foi um líder exemplar das minorias”, diz o amigo e colega de partido João Leandro.
O PT perdeu muito da sua unidade interna. Já estava enfraquecido com a morte, também de forma precoce de Odair Cordeiro. Com a partida de Valverde o PT rachou com sérios prejuízos para o futuro político.
A ética, a responsabilidade, a preocupação em cumprir compromissos sempre foram marcas registradas de Eduardo Valverde. A harmonia partidária e a coerência na composição com outras siglas partidárias sempre mantiveram o PT no topo da política do Estado, o que não ocorre hoje.
O trabalho organizado e consciente de Eduardo Valverde deixou rastros seguros, firmes nas áreas sindicais, porque sempre esteve ao lado dos trabalhadores além de um defensor intransigente dos direitos humanos.
Certamente Valverde está cumprindo uma nova e importante missão. Mas deixou muitas saudades também junto aos indigenistas, membros de movimentos sociais e indigenistas.
Fonte: Waldir Costa
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