Sexta-feira, 5 de julho de 2013 - 19h41
A Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) e a Polícia Civil esclarecem fatos relacionados à Operação Apocalipse.
A investigação que deu causa à Operação Apocalipse teve início em dezembro de 2011, apurando ações criminosas relacionadas ao tráfico de drogas e financiamento para o tráfico. O inquérito policial teve pedidos de dilação de prazo devido sua complexidade, sendo todo processo sempre acompanhado e fiscalizado pelo Poder Judiciário e Ministério Público.
No decorrer dos atos investigativos observaram-se ações criminosas variadas e entrelaçadas entre particulares e agentes públicos, de modo articulado, sofisticado e para a reiterada consecução de seus objetivos, favorecendo pessoas com a obtenção de vantagens ilícitas, em detrimento do patrimônio público e privado.
Além dos crimes inicialmente investigados, diligências policiais constataram as execuções de crimes como falsificação de documentos, estelionato, peculato, corrupção (ativa e passiva), tráfico de influência, prevaricação e quebra de sigilo funcional e formação de quadrilha.
Durante a fase investigativa a Polícia Civil reuniu diversos tipos de provas deflagrando no último dia 04 de julho a Operação Apocalipse para o maior e melhor esclarecimento dos fatos, assim como interromper ações criminosas e assegurar a aplicação da lei penal, procedendo, com a autorização do Poder Judiciário, a apreensão de instrumentos e provas do crime e prisão de pessoas relacionadas aos delitos, bem como afastamento de agentes públicos de seus cargos.
Assim como determina o ordenamento jurídico, as diligências respeitaram todas as exigências legais desde o início até a deflagração da Operação Apocalipse, sendo representado por medidas cautelares as quais foram executadas em cumprimento à ordem judicial.
Na quadrilha verificou-se núcleos interdependentes que agiam para a consecução dos seus objetivos escusos.
A Sesdec informa ainda que a Operação Apocalipse teve início em momento político totalmente diverso do atual, fato que, por si só, já comprova que não há nenhum tipo de perseguição política ou pessoal, ou motivação particular e nenhuma outra conotação desse gênero. O que há é o dever constitucional da Secretaria de Segurança Pública do Estado e da Polícia Civil de combaterem as práticas criminosas em Rondônia nas suas mais variadas modalidades.
Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania / Polícia Civil
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