Sábado, 7 de setembro de 2013 - 08h33
Quando se faz a relação entre o que ficou para a região e a riqueza que ela transferiu, se verifica que isso é colonialismo puro, embora com nova roupagem – a da exploração da energia |
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
De Belém (PA)
A Eletronorte completa neste mês 40 anos. Sua existência representa a história para valer da exploração da energia dos rios da Amazônia. Foi a última empresa regional do sistema Eletrobrás. Mas não foi criada para resolver os problemas de suprimento energético da região. Foi concebida para inserir a Amazônia como fornecedora de energia bruta e produtos eletrointensivos para os mercados nacional e mundial. Numa função tipicamente colonial, embora inserida na divisão internacional do trabalho, que resultou do primeiro choque do petróleo.
Quem discorda dessa conclusão pode apresentar em defesa de tese oposta as mudanças positivas que ocorreram no período. Elas são inegáveis. Mas uma análise meticulosa levará à apuração de prejuízo nessa conta. É evidente que a Eletronorte não surgiu para atender as aspirações dos amazônicas (e, em particular, dos paraenses) por energia suficiente para iluminar suas casas, ruas e atividades produtivas. Apenas uma das 21 máquinas que seriam instaladas na hidrelétrica de Tucuruí daria conta da tarefa.
Texto completo em Cartas da Amazônia
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