Quarta-feira, 11 de setembro de 2013 - 16h10
Por Carlos Sperança
Ao final da reunião da Comissão Processante, hoje à tarde na Assembléia Legislativa, sem condições de avançar nas investigações, o presidente do organismo, deputado Eurípedes Lebrão (PTN-São Miguel) se viu obrigado a marcar nova sessão para tentar seguir adiante nos trabalhos de apuração de responsabilidades para o próximo dia 18. Ocorre que o inquérito da Operação Apocalipse, cuja operação policial flagrou delitos de cinco deputados, ainda não foi remetido a Casa de Leis e, o mais grave, é que ninguém quer assumir o cargo de relator. As desculpas são as mais variadas.
As coisas prosseguem catimbadas no Poder Legislativo estadual. O único avanço foi à indicação do deputado Luis Cláudio (PTN-Rolim de Moura) para substituir o deputado Tucura, que tinha renunciado a função de membro da Comissão Processante na sessão anterior. Ele nem disfarçou o contentamento de se livrar da batata quente.
Sobre a escolha do cargo de relator a coisa chegou a ser engraçada. O deputado Adelino Follador (DEM-Ariquemes) que cobrava urgência na punição dos culpados, e se fazia de paladino da moralidade, alegou que estava adoentado e, por conseguinte sem condições de assumir uma função tão importante. Já, o deputado Edson Martins (PMDB-Região Central) disse que já tinha dado sua contribuição como relator nas investigações anteriores e por isto pediu para cair fora desta. Com tantos parlamentares se fazendo de mortos para evitar que a Comissão Processante ande, é de se perguntar porque, então não renunciam aos cargos?
Nos bastidores, o que se comenta é a existência de um cipoal de rabos amarrados entre muitos parlamentares, o que não permite que a coisa tome rumo. Neste caso, com a pizza aumentando de tamanho a cada dia, o desgaste da Casa de Leis só tende aumentar já que a indicação de um relator na Casa, se transformou num impasse.
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