Sexta-feira, 1 de novembro de 2013 - 18h50
Dois pesos, duas medidas
A instalação dos novos municípios esta se transformando numa baita novela, já que o projeto aprovado no Congresso Nacional, que sintetizou as novas regras para criação, emancipação e incorporação de novos municípios ainda não foi para sanção presidencial. Como não bastasse, a presidente da República Dilma Roussef tem se manifestado reiteradas vezes contrária a medida em vista das despesas que serão acarretadas. São quase 200 cidades para criar cargos, alem de prefeitos, vices, vereadores, além de investimentos de infra-estrutura necessários.
Mais uma coisa que chama atenção são os dois pesos e as duas medidas tomadas nos últimos vinte anos para a criação de novos municípios. Existem centenas deles em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, e inclusive Tocantins com menos de 2 mil habitantes. Com critérios assim, Rondônia passaria de 52 para 79 municípios, do dia para noite, mas com as novas regras adotadas só poderá emancipar meia dúzia, já que o teto populacional de 5 mil habitantes é atingido aqui no estado por poucas localidades, como Extrema, na Ponta do Abunã, Tarilândia, na Bacia Leiteira e Jacy-Paraná, que é o maior distrito de Rondônia e que ainda não tem processo de autonomia formado. Falta a mobilização local.
Batata assando
Com o relatório do juiz Arlem José Silva de Souza publicado no Diário da Justiça sobre os indiciamentos e pedindo novas investigações para os envolvidos na Operação Apocalipse (Será que o Ministério Público tinha amorcegado alguma coisa?) a batata voltou a assar para todo mundo. Os envolvidos estão pianinho novamente, com o rabo entre as pernas.
Farra de partidos
Já publicado no Diário Oficial, a lei que restringe a criação de novos partidos é apenas um alento para que novos aventureiros não se atirem a busca de embolsar os gordos recursos de fundos partidários. Uma medida que já veio tarde, pois o Brasil conta hoje com quase 40 siglas, sem contar o Rede, que se acoplou ao PSB, de Eduardo Campos.
Campanha cruel
O deputado Luisinho Goebel, foi vitima de uma campanha insidiosa nas regiões de Vilhena e Alvorada do Oeste. Adversários sem escrúpulos, já identificados e com a ficha não muito limpa, pagaram missa encomendada num jornaleco da capital e distribuíram mais de 30 mil exemplares, de casa em casa. A coisa não teria saído por menos de R$ 10 mil.
Haja defuntos
O popular Tonhão, o Cemitério de Santo Antônio, bateu recordes de sepultamentos nos últimos três aos com a forte migração originada pela construção das usinas de hidrelétricas e por isto, para sepultar novos corpos, hoje os infelizes entes queridos são obrigados a pagar pela retirada de ossadas antigas para ocupar o espaço. Até aí, todo mundo já sabia
A superpopulação
O que ninguém sabia, é que um dos itens que tem provocado a superpopulação de corpos no cemitério local, é que os defuntos do interior, ou seja, os pacientes que morrem nos hospitais públicos da capital, por falta de carros funerários para serem transportados de volta para pelos seus domicílios, também estão sendo enterrados no Tonhão. É coisa de louco!
A expectativa
Com desempenho considerado fraco em vários segmentos, o comércio da capital esta a espera do pagamento do décimo-terceiro para turbinar as vendas. A chiadeira foi grande desde a greve dos bancos e se estendeu até os últimos dias do mês de outubro. Uma boa reação é esperada em novembro e dezembro, com o Natal.
Via Direta
*** Na primeira edição do programa Rondônia em Debate, na rede TV, brilharam as carecas reluzentes do apresentador Lubiana e do entrevistado governador Confúcio Moura *** No próximo programa, na quinta-feira, será a vez doe ex-governador José Bianco ser sabatinado *** O pessoal ligado a Valter Araújo ainda esta otimista com relação a sua soltura. Acredita-se que não passa da próxima semana.
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