Sexta-feira, 7 de março de 2014 - 19h08
Longe das definições
A sucessão estadual em Rondônia está mais catimbada do que um clássico entre as seleções Argentina e Uruguaia. Envolvidos em escândalos ou transformados em fichas sujas, muitos postulantes ao Palácio Presidente Vargas já caíram pelo caminho e os que sobraram avaliam bem o quadro antes de entrar na peleja, exceto o ex-senador Expedito Junior (PSDB) que já está em campanha desde o ano passado, de forma precitada, sem garantias de registro de candidatura ao final de tudo.
Um cipoal de rabos presos move um cenário indefinido. A classe política tinha chutado as definições para depois do carnaval e agora sinaliza uma nova postergação para depois da Copa do Mundo.
O ponto de partida da oposição para montar seu esquema para a disputa do cobiçado governo estadual é o projeto da reeleição ou não do governador Confúcio Moura, que hora avisa que não será candidato, para logo em seguida se entusiasmar com a permanência e voltar à pista.
Ao meio de tudo isto, também se esperam prisões de mais políticos e o fantasma das operações da Polícia Federal continuam assombrando vários pretendentes a cadeira do atual mandatário do PMDB.
Fato novo
O fato novo no xadrez político rondoniense é o ingresso dos prefeitos emergentes na disputa pelo governo do estado. Entre eles – Alex Testoni (PSD), Jesualdo Pires (PSB) e César Cassol (PP) – é Jesualdo que apresenta melhores chances de emplacar. A rapidez do viaduto construído em Ji-Paraná e o fato de ser engenheiro, o que lhe permite andar na frente dos demais alcaides na captação de recursos que dependem de projetos, é seu melhor cartão de visitas.
Em Rondônia
Por falar em candidatura própria do PSB, o Diretório Nacional da legenda confirma a visita do presidenciável Eduardo Campos em junho. Ele tentará convencer pessoalmente o prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires a assumir candidatura ao governo visando um palanque expressivo no estado. Candidatura própria em Rondônia se tornou uma exigência do comando nacional.
Em ruínas
Com Porto Velho em ruínas por causa das enchentes e já se prevendo um processo longo e doloroso de reconstrução, a recuperação política do governador Confúcio Moura (PMDB) ficou mais difícil. Do atual prefeito Mauro Nazif (PSB) nem se fala, já que a gestão dos árabes deixa a desejar. No entanto, ao contrário de Confúcio que depende de uma recuperação rápida, Nazif terá quase três anos pela frente para mostrar serviço.
Os recursos
Com aporte de recursos de mais de R$ 5 milhões para Rondônia para dar assistência aos desabrigados pelas enchentes a choradeira local deve diminuir com relação as esferas federais. A auto-estima daqui estava baixa por causa da prioridade dada ao governo dos petistas no Acre. E Porto Velho até então não tinha recebido uma cibalena.
PP e aliados
Dirigentes do PP e aliados se reúnem neste final de semana na Zona da Mata para tratar do lançamento de um candidato de consenso. Já se sabe por exemplo, que o deputado Maurão de Carvalho – entusiasmado com a coisa – será descartado mais a frente. O candidato da coalizão conservadora sairá da família Cassol: César ou Ivone.
Via Direta
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