Terça-feira, 8 de abril de 2014 - 12h40
Deu negativo o resultado do exame feito pela Universidade de São Paulo (USP), para verificar se as águas do rio Madeira estão contaminadas pelo cólera. O diagnóstico apontou que o vibrião colérico existente no principal rio rondoniense não é de nenhum dos tipos patogênicos (vibrios 01 e 139). Dos mais 200 tipos de vibriões coléricos, apenas esses dois são responsáveis pela transmissão da doença. O diagnóstico negativo foi confirmado pelo secretário Domingos Sávio, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) esta semana.
O cólera provoca na pessoa infectada uma diarreia aguda causada pela bactéria denominada vibrião colérico (vibrio cholerae), que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca a diarreia. Se não for tratada a tempo, pode levar o paciente a óbito. A transmissão ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doentes. Os sintomas são vômitos, cólicas, diminuição da frequência cardíaca, choque e insuficiência renal.
Mesmo com o descarte da contaminação, o secretário da Semusa chama a atenção da população para que mantenha as precauções necessárias ao contato com a água. “Muitas outras doenças podem ser transmitidas pela água contaminada, não apenas o cólera. Por isso é necessário que a população, principalmente quem reside nos doze bairros que estão alagados. Nos livramos do cólera, mas isso não destaca a possibilidade de existência de outras moléstias transmitidas pela veiculação hídrica”, frisou.
Exame
A mostra da água do Madeira para o exame da USP foi coletado pela da pesquisadora Irma Nelly Guttierrez Rivera, professora da universidade paulista e embaixadora do Brasil na Sociedade Americana de Microbiologia (ASM). A cientista, que é uma das maiores autoridades mundiais em cólera, fez as coletas em uma comunidade ribeirinha do distrito de Jacy-Paraná — distante cerca de 90 quilômetros do núcleo urbano de Porto Velho — e no complexo turístico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
Por sua orientação, a prefeitura determinou o fechamento de todos os poços artesianos, semi-artesianos e amazonas. A preocupação da pesquisadora é porque ainda não é possível mensurar que tipo de doença a população pode adquirir se continuasse consumindo a água contaminada. Na região, residem cerca de 4 mil pessoas e o local não possui infraestruturas como água tratada e rede de esgoto. A água utilizada no consumo diário é provenientes de poços e vertentes e todo dejeto é descartado direto no rio, o que contribui para aumentar o risco o risco de doenças diarreicas.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 2001 não há registros de morte por infecção de cólera no Brasil. O ápice do número de infectados pela doença aconteceu em 1994 quando foram registrados 51,32 mil casos. Em 1993, quase 700 pessoas morreram em virtude da doença.
Fonte: Joel Elias
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