Terça-feira, 17 de junho de 2014 - 18h48
Para especialistas em história e relações internacionais, organizar a Copa traz aspectos bastante positivos para o Brasil em relação a sua inserção no mundo. “Se não tivéssemos a Copa e quiséssemos dar essa visibilidade ao Brasil, íamos gastar uma fortuna biliardária para mostrar o país ao mundo”, afirma Maria Aparecida de Aquino, professora da pós-graduação de história da USP (Universidade de São Paulo) e de relações internacionais na Uniso (Universidade de Sorocaba).
Aquino afirma que os investimentos em 12 sedes podem trazer aspectos positivos por uma maior interiorização do turismo no país. “Muita gente faz críticas às 12 sedes, falam que poderiam ter sido menos cidades. O fato é que, se o projeto for pensado a longo prazo, esses investimentos podem ser revertidos para o público local”, aponta.
Ela dá como exemplo o Teatro Amazonas, uma das principais atrações turísticas de Manaus, inaugurado em 1896, uma das expressões culturais mais significativas do ciclo da borracha no Estado. “O teatro está lá há tempos, tem seus eventos e não morreu. Por que os estádios vão morrer?”, questiona Aquino, referindo-se a investimentos em novas arenas como as de Manaus e Cuiabá.
Outro aspecto positivo para a professora é a atração do turismo a longo prazo. Cuiabá foi invadida por cerca de 4.000 chilenos que vieram em caravana rodoviária para acompanhar a estreia de sua seleção contra a Austrália na Copa.
Esse grupo, se tiver uma experiência positiva no país, pode querer voltar ou indicar o local para amigos. “Em quanto tempo Cuiabá atrairia tantos turistas do Chile? E os europeus que forem para a Amazônia? Agora a quantidade vai triplicar, quadruplicar”, afirma ela. “O turismo no Brasil se resumia a São Paulo e Rio, além de alguns locais do Nordeste. Agora, ele pode se espalhar para outras regiões.”
Para Francisco Alambert Jr., professor de história da USP, a Copa obriga os países a fazer investimentos altos, mas necessariamente agrega imagem positiva. “Em todos os lugares do mundo, a Copa e a Olimpíada são uma cilada econômica, mas sempre vai dar um ganho de visibilidade política. Não tem como dar errado. A África do Sul é o mesmo país problemático do passado, mas lá a Copa foi boa. Ela é boa porque tem que ser e já está decidido que será. Está forçada a dar certo”, diz.
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