PSOL homologa os nomes de Pimenta e Aloísio Vidal

O Partido Socialismo e LIberdade (PSOL) é o primeiro partido político de Rondônia a definir os seus candidatos majoritários. Na tarde da última segunda-feira (16), nas dependências da antiga Rádio Tropical AM de Porto Velho, os dirigentes da agremiação estiveram reunidos e homologaram os nomes de Pimenta de Rondônia para governador do Estado e do pastor e professor Aloísio Vidal para disputar o Senado Federal no pleito eleitoral de 5 de outubro do corrente ano.

Apesar de ser um dia atipico para uma reunião política, dezenas de filiados, militantes e simpatizantes do PSOL estiveram presentes e foi registrada a presença de Francivaldo Mendes, observador político do PSOL e que veio de São Paulo para acompanhar a escolha dos nomes majoritários.

Adilson Siqueira, um dos fundadores do PSOL em Rondônia, disse que a escolha dos nomes de Pimenta de Rondônia e de Aloisio Vidal mostra unidade do partido e que a ata vai continuar aberta até o próximo dia 30 quando, no período, as negociações estarão sendo encaminhadas com o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Na reunião, foi informado aos presentes que o senador Randolfo, que seria candidato à Presidência da República, desistiu e Luciana Genro estará na disputa presidencial e a Convenção Nacional do partido deve acontecer nos dias 21 e 22, em São Paulo.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é um partido político brasileiro de esquerda fundado em 2004. Obteve registro definitivo na Justiça Eleitoral no dia 15 de setembro de 2005. Seu número eleitoral é 50.

O PSOL se constituiu a partir de dissidências do Partido dos Trabalhadores (PT)e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) e acolheu diversas tendências que haviam discordado de políticas do PT que tinham por conservadoras (muito especialmente a partir da Reforma da Previdência dos servidores públicos realizada no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Abriga diversas correntes de esquerda, muitas delas leninistas, trotskistas, marxistas liberários e eurocomunistas. Grande parte dos estudiosos de Gramsci no Brasil é filiada e/ou simpática ao Partido, colocando-se como intelectuais orgânicos de ideologia proletária e muitos deles foram, inclusive, nomes importantes na criação do partido. No Brasil, um grupo que se considera seguidor das ideias de Gramsci é a APS (Ação Popular Socialista), hoje uma corrente interna do PSOL.

Fonte: Antônio Queiroz