Quinta-feira, 11 de setembro de 2014 - 14h54
A reconquista do território da Ponta Abunã, no final da década de 80, serviu de tema de um livro, para o advogado e historiador Tadeu Fernandes, na época, secretário de Estado, que participou diretamente da refrega com os acreanos. Em “O Braço Ocidental de Rondônia”, Fernandes relata uma das epopéias mais importantes da vida rondoniense.
A pendenga Rondônia/Acre começou quando a então governadora Yolanda Fleming resolveu tomar posse da região. Na verdade todas as localidades da região Nova Califórnia e Extrema já eram assistidas de saúde a telefonia pelo vizinho estado sob as vistas grossas de sucessivos governos rondonienses, que nunca se importaram com a região - e muito pelo contrário, tinham abandonado o pontal.
Era o final do governo Ângelo Angelim, nome indicado pela Aliança Democrática, uma coligação formada pelo então PMDB e PFL, aprovado pela Assembléia Legislativa e nomeado pelo Congresso Nacional, de forma indireta, quando estourou o conflito.
Foi em 1989, durante o governo Jerônimo Santana, que o estado de Rondônia resolveu recuperar a Ponta do Abunã. Depois de várias reuniões, contatos em Brasília em busca de apoio, o próprio governador Jerônimo Santana, o Bengala, decidiu comandar a batalha. A frente das tropas da Policia Militar estava o coronel Valnir Ferro e, assim o comboio rondoniense desembarcou em Extrema para botar os acreanos para correr.
Para demarcar território, Jerônimo Santana colocou placas e out doors na região com o mapa completo do estado dizendo “Aqui é Rondônia”. Mas a pendenga se arrastaria pelos tribunais por mais dois longos anos até a posse da região ser oficializada.
Na Guerra do Abunã não houve combates entre os militares dos dois estados. Mas se não fosse, a determinação do então governador Jerônimo Santana, do coronel Valnir Ferro, que comandou a operação da retomada e de nomes como Orestes Muniz, Tadeu Fernandes, comandante da PM João Maria Sobral, Chagas Neto, Moisés Bennesby, Walter Bártolo e Paulo Henrique de Almeida que lideraram na época o movimento “Aqui é Rondônia”, a região estaria até sob tutela acreana.
Léo Moraes tem desafios importantes pela frente, os vereadores estão famintos por secretarias
Preço e saborO apreciado escritor Roger Stankewski, guru dos melhores empresários brasileiros, cunhou a fórmula do melhor vendedor do mundo: “O clie
Pelo menos cinco governadores estão se preparando para a disputa presidencial em 2026
Prato de comidaA devastação das terras indígenas sempre foi um espinho cravado na consciência nacional. Os massacres de índios ao longo da história
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
Olho na águaNinguém imagina que os pinguins das águas frias do Sul possam um dia se extinguir, apesar das notícias frequentes sobre mortes de seus b