Sexta-feira, 21 de novembro de 2014 - 11h50
O que as operações policiais estão demonstrando nos casos da "Lava Jato", "Plateias", "Termópilas", "Apocalipse", e tantas outras, é que existe um padrão de comportamento entre corruptos e corruptores. O agente público anuncia a licitação para compra de produto ou serviço; os procedimentos licitatórios são dirigidos a um grupo de empresas, uma "calçando" a outra; o bem ou serviço é adquirido com sobrepreço e a diferença entre o valor real e o valor cobrado volta para bolsos ou para o caixa dois de partidos ou candidatos. Este é o padrão.
Quando o advogado Mário Oliveira Filho, que defende o empresário Fernando Soares, o Fernando "Baiano", disse que "não há obra sem propina no país", que isso é a regra, muitos o criticaram, mas a verdade é que não ter propina é a exceção, infelizmente.
Ontem mesmo, li uma entrevista do empresário Ricardo Semler, que ficou conhecido nacionalmente com o livro "Virando a Própria Mesa" (Best Seller, 1988), onde contava como salvou a empresa da família - em que era o gestor - da falência no período do Plano Collor. Semler também trata da questão da corrupção. Sugiro a leitura da entrevista.
Fonte: Blog Banzeiros do jornalista de Opinião José Carlos Sá
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