Quinta-feira, 4 de dezembro de 2014 - 09h03
Não se pode perder a oportunidade de uma crise. Ninguém deseja pra si crise de nenhuma forma. Mas, se está nela e se apura, aí é que se tem que se mover os neurônios, pra cima e pra baixo, em alta velocidade. Vim de uma eleição dura. O povo rondoniense fez a escolha legítima e me deparo numa encruzilhada. Posso ir para a direita ou para esquerda. Ou ficar parado. Ou voltar. Claro que fiz promessas e compromissos. Mas, a crise chegou. Crise política e crise da dúvida, diante de fatos e atos. Crise é como guerra, tem que se agir. E é o que farei. Tudo que tiver de ser arrumado vou arrumar. Tudo que tiver acomodado, vou desacomodar. Vou montar um novo governo necessário para sair da crise. O durante a caminhada, quando puder vou chamando pessoas e partidos. A palavra foi dada, esqueça agora. Fiz o convite, esqueça agora. Agora é agora. É outro momento, um novo tempo, uma nova estratégia. É a nova circunstância da encruzilhada ou eterno dilema de ser ou não ser.
Não se pode perder a oportunidade de uma crise. Ontem, Assembléia rejeitou o projeto conveniente da Emater. É empresa pública. Pedi prazo mais dilatado para colocá-la em ação. Não me foi dado. Para atender a nova necessidade serão mais 60 milhões em 2015. Terei que fazer duros cortes. Enxugar o quadro. A nova Emater enxuta, agora, sem prazo. Quando falo agora, porque é agora, é guerra. É crise. Caro Luiz Gomes, o seu plano que seria pra l ano, faça agora em 7 dias. Virão as demandas das categorias. Tenho os compromissos de campanha. Os fatos investigativos estão à luz da mídia, bem estampados. Puxarei pra dentro do Governo duas ações imediatas – a SIMPLIFICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA absolutas. A Secretaria de Assuntos Estratégicos e Controladoria podem agir rapidamente, para começar logo.
Não se pode perder a oportunidade de uma crise. Não preciso justificar as demissões. Os cortes para sobrar dinheiro para Emater deverão me ser apresentados em 7 dias. Contratos revistos, renegociados, relicitados. Nada de aumento de custeio. Para aumentar ali, corte aqui. Não quero aumento de salário para mim e nem pra vice-governador. Peço ao povo e aos deputados que não cedam às pressões de categorias que para tenham melhores ganhos em cascata pedem aumento do salário do governador a para que sejam beneficiados. Não quero. Não se pode perder a oportunidade de uma crise. Os partidos aliados que me deem tempo. Estão suspensas as alianças até que o Governo retome a sua normalidade. Preciso de paz. Estou em guerra e nela se mata e se morre. Nem eu mesmo sei o que ainda acontecerá. Tudo que disse pode não ser feito. Quem ditarão os rumos são as incertezas, os novos fatos policiais e um novo dia. Nunca se fez em Rondônia um governo tão transparente, em compras e em atitudes moralizadoras. Mesmo assim, ainda não foram suficientes. A dose foi fraca.
Por acaso, já houve em Rondônia outro governador que tivesse contratado a Fundação Getúlio Vargas para auditar mês a mês a folha de salários dos servidores? E ainda feito um ACORDO DE COOPERAÇÃO escrito e assinado com Tribunal de Contas e Ministério Público? Dado a faca e o queijo para os órgãos de controles dissecarem a verdade dos meus números? Nunca. Eu creio que nem mesmo outro Estado brasileiro. É apenas, uma prova que estou abrindo a minha barriga para mostrar as minhas tripas.
Vou inventar um nome aqui. Aliás, nomes. Porque falar em manter reserva de índio, florestas nacionais ou parques é motivo para ser assassinado. O no
Contar história é também uma arte e um ofício. E cada pessoa, depois de alguns “janeiros” nas costas, vai olhando pra trás e vê pelo retrovisor – a
O salto no escuro (uma história da pandemia COVID-19) Capítulo 60
Falei no capítulo 59 que daria um tempo para continuar com a série. Se não fizer esta pausa, terminarei repetindo demais, indo e voltando. Estou ven
O salto no escuro (uma história da pandemia COVID-19) Capítulo 59
Temos um ano, apenas, de convivência com o coronavírus (Covid-19). E o esforço tem sido enorme pelos profissionais de saúde para, pouco a pouco, ire