Quinta-feira, 5 de março de 2015 - 15h03
As cheias na Amazônia
Até a década passada, os rios da Amazônia seguiam o curso natural de cheia e vazante, embora com algumas surpresas de quando em quando. Nesta década as coisas degringolaram: primeiro foi à cidade de Manaus, a bela metrópole amazonense a enfrentar uma cheia histórica - depois de uma seca das mais severas. No ano passado, Porto Velho foi à grande vitima, penando com a maior enchente em 100 anos, agora é a vez de Rio Branco, no Acre, aonde as cheias estão se tornando rotina.
Pelos indicativos metereologia, em Porto Velho, não deve se repetir o desastre natural do ano passado, o que já deixa a população mais tranqüila, pois o estado não pode contar muito com promessas de apoio das esferas governamentais. Já estamos enfrentando uma nova alagação e os compromissos assumidos pela esfera federal no ano passado até agora não foram cumpridos.
Já são cinco cidades acrianas e sete amazonenses enfrentando a subida dos rios em 2015 e a temporada de chuvas deve seguir até o final de março sinalizando que mais municípios serão atingidos. O planeta vai esquentando e a Amazônia já sofrendo todas as conseqüências.
A I N S T A B I LI D A D E
A decisão do TRE em cassar os diplomas do governador Confúcio Moura e do seu vice Daniel Pereira causou um baita clima de instabilidade em Rondônia. A medida, para ter efeito, começa pela notificação dos envolvidos e a respectiva publicação do acórdão no Diário Oficial. Mas já se propagava o terror desde a manhã de hoje no funcionalismo e na classe política com ameaças aterradoras.
E L E I Ç Õ E S G E R A I S
E já se falava pelos quatro cantos de Rondônia em eleições gerais, que a decisão teria atingido a chapa completa da coligação – governo, senado, deputados estaduais e federais – enquanto que a representação da coligação “Rondônia no Rumo Certo” era destinada exclusivamente para a chapa majoritária, Confúcio e Daniel Pereira. No entanto, o mandatário pode recorrer ao TSE, permanecendo no cargo.
Capa do Jornal Diário da Amazônia desta sexta-feira (6)
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Cheguei ao quarto turno. Este é o mais incerto e o mais difícil de todos. Agora, não tenho diante de mim o eleitor. Nem tenho mais o debate diante de câmeras. Nem os becos, nem ruas, nem estradas, nem os céus. Não tenho diante de mim os abraços, os imensos sorrisos, os dentes brancos como espelhos e inspirações. Só me resta a quietude das interpretações de fatos acontecidos. E o espanto diante do resultado. E me sobrar a dúvida do que se pode fazer de agora em diante. No entanto, sai de dentro de mim, aquela eterna força que tenho acesa desde menino, a de superar obstáculo. Pois, viver é uma corrida olímpica, de saltar obstáculos cada vez mais altos. É por isso que levanto cedo e saio pra rua, para submeter o meu corpo ao estresse de caminhadas e corridas, para me preparar a cada dia para mais um dia de superação.
A gente vê no esporte, ao final do jogo, os atletas em geral se abraçam e cumprimentam. E o derrotado assume que não deu. E até que o outro foi melhor. Na política também acontece, muitas vezes assim, após a celebração do resultado, o derrotado quando digno, pega o telefone e liga para o vitorioso para parabenizá-lo e reconhecer a derrota. Não foi o caso desta eleição passada. Deu-me a entender, que não aceitou a derrota e que mergulharia noutros mundos de disputas, agora restrita aos tribunais.
4 x 3 mostrou que foi um jogo duro. Que teve um certo suspense. E que nesta etapa perdi. Cabe-nos, agora, juntar elementos novos, argumentos e seguir em frente. É o quarto turno eleitoral. Ontem, no facebook eu disse que o pensamento tem força, as palavras poder, e a esperança existe. Por que continuar lutando para ser governador? Pelos mesmos argumentos, pela energia daquela campanha linda, que amarelou o estado, e que foi andando com força tanta, que não teve obstáculo que onda amarela não superasse. E ainda, por tudo que foi feito e dito, e do outro lado, com tantos adversários, a população filtrou convenientemente, a nossa tese, as nossas propostas, como a mais sólida dentre todos, e nos disse: eu quero o 15.
É por isso, que neste jogo agora, em campo de treinamento de guerra, entre lodaçal e espinhos, em que tudo falta, desponta fios de vontade, o forte desejo de viver, o desejo de fazer mais, de chegar ao outro lado deste brejo pantanoso, onde a terra é firme e reencontrar com a bandeira desfraldada da vitória, legitimada e sagrada, que é a vontade popular. O voto que saiu do coração do rondoniense, como o verdadeiro motivo, Além deste motivo, não há outro.
A recuperação....
Longe de atender as necessidades rondonienses, o governo federal anunciou aporte de R$ 22 milhões para recuperar quatro municípios atingidos pelas enchentes e Porto Velho ficou praticamente de fora. Só para se ter uma idéia da situação vigente, o Plano de Recuperação de Porto Velho e seus Distritos exige recursos na ordem de R$ 4 bilhões.
Recursos bloqueados
Os prefeitos rondonienses choram como gatinhos esfaimados tateando pires de leite, com relação aos recursos destinados as prefeituras para obras de infra-estrutura bloqueadas nos Ministérios e na Caixa Econômica Federal. Não bastasse esse bloqueio os alcaides padecem com verbas de emendas parlamentares prometidas que não chegaram aos municípios.
Um paraíso
A recente crise econômica, o desemprego, a ausência de políticas publicas para os jovens e a falta de vigilância de nossas fronteiras são algumas causas do incremento do tráfico de drogas, do contrabando de cigarros e do tráfico de armas pesadas em Rondônia. O estado se transformou nos últimos anos num paraíso para os cartéis e a conseqüência é o aumento da criminalidade, além dos presídios lotados.
Via Direta
*** A chiadeira é grande com relação as condições da estrada que liga Guajará Mirim a região de Nova Mamoré no Vale do Guaporé
Como resultado, temos o aumento da criminalidade na região portuária de P. Velho *** O Diário prepara homenagem para a mulherada no Dia Internacional da Mulher.
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