Terça-feira, 17 de março de 2015 - 17h09
Os servidores estaduais de praticamente todas as categorias iniciam nesta quarta-feira, dia 18/03, uma série de protestos com a paralisação das atividades por 72 horas.
O movimento é um protesto do funcionalismo público estadual contra a falta de política salarial, o descaso do governo com o serviço público e a falta de condições de trabalho.
A paralisação está sendo organizada pelo Sindsaúde (servidores da saúde), Sintero (educação), Sinsepol (Polícia Civil), Singeperon (agentes penitenciários), Sintec (técnicos tributários), Sinsempro (servidores do Ministério Público), Sinder (servidores do DER), Sinderon (enfermeiros), Sindifisco (servidores da Sefin), Sinjur (servidores do Poder Judiciário) e Sintraer (servidores do Poder Executivo).
De acordo com os presidentes e diretores dos sindicatos, as categorias estão muito insatisfeitas com o tratamento que vêm recebendo do governo, e revoltadas com a defasagem salarial e a falta de respostas às respectivas pautas de reivindicações.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues da Silva, disse que na educação a revolta maior é porque o governador Confúcio Moura não cumpre suas promessas e seus compromissos firmados com os servidores. “Ainda na greve de 2013 o governo assinou documento se comprometendo a conceder reajuste de 6% em janeiro de 2015, mas não cumpriu, alegando impossibilidade pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, destacou.
Agora, segundo ele, os trabalhadores em educação reivindicam reajuste salarial, mas não abrem mão dos 6% prometidos em 2013.
O presidente do Sinsepol, Jales Moreira, disse que os servidores da Polícia Civil nunca estiveram em situação tão ruim na administração estadual. “Os servidores que fazem a segurança pública deste Estado estão no fundo do poço e nunca foram tão prejudicados pelo governo. Esse governo não cumpre nem o acordo judicial, firmado em audiência no Tribunal de Justiça. Hoje os servidores possuem os piores salários de todos os tempos e não têm condições de trabalho”.
Caio Marin, presidente do Sindsaúde, disse que está mobilizando todos os servidores da saúde para que participem do movimento, pois a categoria está revoltada com o descaso e com a falta de reajuste salarial. “Recentemente fomos recebidos em audiência pelo governo para ouvirmos que neste ano não tem reajuste salarial. Os servidores não vão suportar mais esse golpe”, disse.
Entre os agentes penitenciários a insatisfação é geral. O presidente do Singeperon, Anderson Pereira, disse que o governo não dá o tratamento adequado ao sistema penitenciário e a categoria convive diariamente com a falta de investimentos em segurança e na estrutura necessária para que os presos cumpram a sua pena.
Durante os três dias de paralisação os servidores farão manifestações em várias localidades do Estado. As principais manifestações ocorrerão em Porto Velho, com concentração dia 18/03 às 07:30 no Palácio Rio Madeira (CPA), dia 19/03 às 07:30 na Praça das Três Caixas D’Água, e dia 20/03 às 07:30 na Praça do Palácio Getúlio Vargas.
Fonte: Ascom/ Sintero
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