Quarta-feira, 29 de abril de 2015 - 16h33
Professor Edinaldo Freitas(E): "Estado dará mais importância à história" /Foto Montezuma Cruz
Montezuma Cruz (*)
Único estado que homenageia um personagem da história nacional, Rondônia lembrará, no próximo dia 5, os 150 anos de nascimento do marechal Cândido Mariano Rondon e o centenário da conclusão dos trabalhos da comissão por ele chefiada, rumo à Amazônia Ocidental Brasileira.
“Rondon foi o homem certo, no local certo. O modernizador na transição entre o Império e a República”, disse o professor de história da Universidade Federal de Rondônia, Edinaldo Bezerra de Freitas.
Além de Roquette Pinto, autor de “Rondônia, a Terra de Rondon”, o professor Freitas menciona a escritora Laura Maciel, autora de “A Nação Pelo Fio”, pelo qual, segundo ele, é possível avaliar a fortuna crítica e fundamentos do patrono deste estado amazônico.
Freitas também elogiou o governo estadual pelo apoio à recuperação do legado do marechal. “O estado vai dar mais importância à história a partir da criação do Memorial, na Vila de Santo Antonio, que espero seja um local onde todos possam acessar documentos e material de pesquisa a respeito de Rondon”, afirmou.
Selo em homenagem ao sesquicentenário de Rondon será lançado no próximo dia 5 /Foto Decom
No dia 5 de maio, o Governo de Rondônia promoverá diversos eventos, entre os quais uma mostra de painéis, no Porto Velho Shopping. Na ocasião, ainda será lançado pelos Correios o selo comemorativo ao sesquicentenário do patrono..
A autoria do nome do ex-Território Federal, antes conhecido por Guaporé, foi do etnólogo, antropólogo, médico e ensaísta, Edgar Roquette-Pinto (1884-1954), durante conferência no Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 1915, três anos depois de percorrer a floresta rondoniense. Aqui ele estudou o comportamento e colheu a fala dos índios Nambiquaras e Parecis.
O nome dado por Roquette Pinto designa a região compreendida entre os rios Juruena e Madeira. “Um território cortado pela estrada de Rondon”, argumentava ele na época, reforçando que “sendo esse território riquíssimo em elementos geológicos, botânicos, zoológicos, etnográficos, entre outras características, isso permitia já considerá-lo uma província autônoma.
Em 2008, visitando uma aldeia Nambikwara, na região do Alto Guaporé, o professor Freitas emocionou-se ao ouvir de um indígena idoso respeitosa referência ao personagem. “Aquele homem que se vestia de ferro”.
(*) Originalmente publicada no portal do Decom
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