Sábado, 15 de agosto de 2015 - 05h02
A Assembléia Legislativa, em atendimento à proposição dos deputados Maurão de Carvalho (PP), Cleiton Roque (PSB) e Aélcio da TV (PP), realizou na tarde desta quinta-feira (13) audiência pública e debateu com profundidade os eventos culturais do Estado de Rondônia. Autoridades constituídas, produtores culturais e a população de uma maneira geral prestigiaram o evento que apontou caminhos a ser seguidos pelo poder público para o incentivo do setor cultural rondoniense.
O deputado Cleiton Roque presidiu os trabalhos uma vez que o presidente Maurão de Carvalho por motivos de doença não pode comparecer. Cleiton Assegurou que o debate tem que ser amplo sobre a cultura, pois entende que a verba destinada ao setor cultural não é gasto, mas investimento “porque um povo sem cultural não tem origem”.
O deputado Aélcio da TV (PP) disse que a Lei 190 é realmente um caso de polícia, pois só veio para atrapalhar, ou melhor, acabar com a cultura do município através de complicações. Aélcio disse que não entende a mentalidade de quem administra e não muda uma excrescência como essa lei.
O deputado Alex Redano (SD) falou que sua família sempre foi envolvida em atividades culturais. Assegurou que quem faz cultura faz com amor e tem meios para ajudar o setor. “Precisamos ajudar as entidades desenvolver suas atividades”, assegurou o deputado. Sugeriu para que os deputados coloquem emendas no orçamento para incentivar a cultura do Estado. Falou que há necessidade de se criar a lei de incentivo à cultura para que todos, grandes e pequenos, possam ter ajuda na produção cultural.
A diretora de Cultura e Extensão da Unir, Marceli Pereira, parabenizou o deputado Cleiton Roque pela realização da audiência pública. Ela destacou a importância do debate sobre as ações culturais do Estado e disse esperar que uma definição séria para a constituição da cultura de Rondônia seja o resultado final da audiência.
Produtores de cultura
O empresário José Joaquim dos Santos, conhecido como Zezinho do Maria Fumaça, disse que eventos em Porto Velho hoje é caso de justiça. Falando sobre os eventos, o ex-dono do bloco disse que contribuía para a cultura e economia da Capital.
Zezinho falou que a Lei 190/2004 foi feita exclusivamente para lhe prejudicar e conseguiu. Seus eventos que levavam 100 mil pessoas para as ruas diariamente foram perseguidos com todo o rigor. Disse que está preocupado com os rumos que a cultura está tomando no Estado, pois o que está prevalecendo agora é um peso e duas medidas.
De outra forma, o produtor cultural, Sílvio Santos, o Zé Katraca, falou da sua luta pela cultura de Rondônia. Disse que, infelizmente, o movimento cultural em todos os seus segmentos “continua com o pires na mão”. Segundo ele, a falta de um espaço específico destinado aos tradicionais eventos de Porto Velho prejudica a realização dos mesmos. Como forma de solucionar o problema, Zé Katraca sugeriu aos deputados que o Parque dos Tanques seja, temporariamente, transformado no Espaço Multieventos.
Por outro lado, a diretora artística do grupo “Raízes do Porto” Suely Rodrigues elogiou o evento e achou louvável mais um espaço para a discussão da cultura em Rondônia.
O presidente do bloco carnavalesco Galo da Meia Noite, Diego Caúla, afirmou que não quer dinheiro do poder público para a realização de eventos, mas sim, estrutura. "Fazemos festas gratuitas para a população há mais de 15 anos no bairro Caiari e nunca conseguimos um palco, nada com o poder público”, destacou.
Prefeitura
Ao usar da palavra, o atual vice-presidente da Fundação de Cultura de Porto Velho, Funcultural, Rafael Altomar, explanou sobre o que está sendo efetivamente discutido como a alteração de leis municipais, a criação do sistema municipal de cultura e o conselho de cultura, o fundo de cultura e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), que, segundo ele, “são fundamentais para a cultura ter um crescimento tranquilo e sólido”.
Já ex-secretária de Cultura de Porto Velho, Jória Lima, falou que iniciou as discussões da Lei 190, dos grandes eventos, para efetivar mudanças, juntamente com a procuradoria do município, técnicos da Fundação Iaripuna na época. Informou que várias sugestões foram acatadas e a proposta acabou não sendo encaminhada devido o estado de calamidade por qual passava o município de Porto Velho.
Governo e MP
O superintendente Rudnei Paes afirmou que o Estado está junto na luta pela valorização da cultura de Rondônia. Agradeceu a oportunidade em poder discutir um tema tão importante. “É uma tarde importantíssima para a cultural, por ter dado oportunidade a todos falarem. Ouvimos atentamente tudo. Digo que é importante fazer as coisas com amor e dedicação”, comentou.
O promotor Adilson Donizete, da área de urbanismo, disse que o Ministério Público trabalha em defesa da sociedade. Falou das decisões que o membro do MP tem que tomar quando a demanda chega para ser resolvido pelo órgão ministerial, não importando a complexidade do assunto. Disse sobre a decisão que o promotor tem que tomar quando da liberação de eventos culturais e outros.Sobre verbas públicas, o promotor fez questão de frisar que “quando se coloca emenda parlamentar é problema. A verba pública liberada tem que haver prestação de contas”.
Igreja
O Pastor Daniel, organizador da marcha para Jesus em Porto Velho, questionou as leis existentes hoje, afirmando que elas atrapalham a atuação artística. Disse que o que ecoa no Brasil e fora do país é que o Estado de Rondônia é rico em minério, madeira, ouro, mas o povo é pobre de cultura.
O deputado Cleiton Roque encerrou a audiência pública afirmando que o objetivo proposto foi alcançado “porque todos puderam expor o que pensam sobre eventos culturais e, também, a cultura propriamente dita”. Agradeceu a participação de todos e garantiu que a Assembléia Legislativa é uma parceira de todos.
Lenha na Fogueira
Porto Samba recebe o sambista Neto do Cavaco
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Neste sábado o programa Porto Samba recebe o cantor Neto do Cavaco, amante do samba de raiz e sambista ha mais de trinta anos. Neto do Cavaco vai discorrer nas ondas da Rádio Globo Rondônia um pouco de sua história e vivência com a música. Recentemente Neto do Cavaco assinou contrato com a Escola de Samba São João Batista para o carnaval de 2016.
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Audizio Rodrigues de Lima Neto, 47, mais conhecido como Neto do Cavaco no meio do pagode e do samba conta que no início de sua carreira ele era um admirador dos grupos Guaporé, Águas do Madeira e Kizomba, onde sua primeira experiência com a música foi com um surdo e logo no Grupo Guaporé juntamente com Reginaldo Makumba, do qual se diz fã e que foi a pessoa que o inspirou a tocar cavaquinho. Audizio faz questão de dizer que já tocou em todas as Escolas de Samba da capital e que sempre teve um bom convívio entre todas elas. Hoje Neto do Cavaco é funcionário público estadual e lembra que gosta de todos os ritmos, mas o amor fala mais alto quando o assunto é samba. Para conhecer um pouco mais da história do cantor Neto do Cavaco é só sintonizar neste sábado 15, a partir das 13h30min a Rádio Globo AM 1310 ou pelo site www.sgc.com.br/radioglobo.
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O Programa Porto Samba terá uma novidade, é a presença do jornalista Silvio Santos titular da coluna Lenha na Fogueira (Zekatraca) no Jornal Diário da Amazônia, um ícone da cultura rondoniense e respeitado agente cultural que formará dupla na apresentação do programa com seu amigo Antonio Neto. "Com certeza o programa ganhará e ficará mais rico em conteúdo com a parceria com Silvio, pois o conhecimento dele sobre a cultura do nosso Estado enriquecerá bastante o nosso programa", disse Antonio Neto
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Pois é, a partir de hoje e sempre aos sábados estarei, juntamente com meu amigo Antonio Neto a partir de Uma e Meia da Tarde apresentando o programa “Porto Samba” na Rádio Globo/RO AM 1310. Sintoniza pra ficar pro dentro da história do samba em Rondônia. “Maêêêê... Tô na GROBO!”
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O acontecimento da semana foi a Audiência Pública sobre a cultura em Rondônia que aconteceu quinta feira na Assembléia Legislativa de Rondônia – ALE.
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Os deputados Cleiton Roque, Aélcio da TV e Maurão de carvalho foram os autores da propositura, que de inicio seria para discutir a Lei Municipal 190 e no final se transformou na discussão da cultura do estado como um todo.
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Tivemos a oportunidade de expor o que achamos que deve ser feito em prol dos segmentos culturais em Rondônia. Quando digo tivemos, estou me referindo a todos que fizeram uso da palavra, em especial o deputado estadual Alex Redano que fez questão de participar da audiência como militante cultural, já que é produtor cultural, artista (de circo), aliás, sua família é todo envolvida com Circo. Em Ariquemes existe a Associação Cultural Redano que já foi até Ponto de Cultura. Ele sabe onde o sapato aperta quando o assunto é apoio à cultura.
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Falando sobre a Lei 190 o deputado Aélcio da TV foi sarcástico ao comparar o número da Lei municipal com o telefone da Polícia. “Essa Lei é tão prejudicial à cultura que tem o número do Telefone da Polícia 190”.
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Deu pra sentir que pela primeira vez, os segmentos culturais, podem contar com deputados que gostam do assunto dentro da ALE. Cleiton Roque, Aélcio da TV, Maurão de Carvalho, Alex Redano, Ta na Bênça e Leo Moraes mostraram que pelo menos nessa legislatura, os militantes dos segmentos culturais podem contar com defensores no poder Legislativo.
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Que bom!
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