Quarta-feira, 24 de novembro de 2010 - 14h48
Constituído em um complexo físico que atende todas as normas do Ministério da Saúde (MS), o Hospital Regional de Cacoal pode vir a ser uma referência no atendimento à saúde e especialidades médicas, se for bem equipado e disponibilizar de um corpo médico condizente com o atendimento que pretende prestar à população. A observação é da presidente do Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), médica Inês Motta, que, no último final de semana inspecionou o hospital, acompanhada pelo conselheiro federal Hiran Gallo.
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Equipe de fiscalização do Cremero chega ao Hospital de Cacoal para averiguar ‘in loco’ a situação |
Inês Motta assegura que teve uma boa impressão da parte estrutural do centro hospitalar, mas, segundo ela, há pontos importantes que o governo precisa observar. “Um desses pontos é o corpo médico que, pelo visto, pode padecer de carência. Não adianta fazer um grande hospital e equipá-lo bem se não tiver especialistas médicos para atender a população”.
Segundo relatório elaborado pela equipe de inspeção do Cremero, que será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), à Secretária Estadual de Saúde (Sesau), ao Conselho Federal de Medicina e outros órgãos competentes, o hospital dispõe de 201 leitos, mas, mesmo já tendo sido inaugurado, está atendendo apenas 15% de sua capacidade. “Faltam equipamentos e médicos. Tem enfermeiros e técnicos de enfermagem, mas o corpo médico não dá nem pra montar uma escala de permanência”, observa.
Funcionando parcialmente, com corpo médico formado, o hospital, mesmo sendo uma unidade de atendimento fechada, ou seja, sem pronto socorro, pode desafogar em muito o pronto socorro João Paulo II. “O Hospital Regional de Cacoal é uma unidade feita para receber pacientes de outros hospitais, mas muitos procedimentos que são feitos no João Paulo II serão feitos no Regional, o que diminuirá o fluxo de pacientes para Porto Velho”.
O Hospital oferece internação em clínica médica, cirúrgica, pediátrica, UTI para adulto e atendimento ambulatorial em clínica médica e pediatria, não havendo atendimento de urgência e emergência nas demais especialidades.
Sobre o problema da falta de médicos, a presidente do Cremero diz que esse é um assunto que só será resolvido quando o Estado implantar o plano de cargos e salários. “Enquanto o médico não sentir segurança em ir trabalhar no interior, esse problema de falta de especialidades persistirá”.
Outro ponto que mereceu destaque no relatório do Cremero é a terceirização de serviços. “O hospital fica refém de algumas empresas e carente de especialistas, o que incorre em prejuízo para o Governo e para a população que fica carente de algumas especializações”. Segundo Inês, no que se refere à contratação de médicos, o “salário oferecido pelo governo não atrai mais especialistas. O médico precisa ter a certeza de que vai para o interior com garantias”.
A fiscalização
A fiscalização realizada pelo Cremero ao Hospital Regional de Cacoal tem por objetivo verificar as condições físicas de funcionamento. A fiscalização foi acompanhada pelo diretor-técnico do hospital, médico Alexandre Fiorini Gomes CRM/RO 1997 e pelo responsável pelo setor de comunicação Carlos Augusto dos Santos.
Fonte: Ascom/Cremero
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