Segunda-feira, 6 de dezembro de 2010 - 12h52
“A dimensão da guerra irregular não é retomar os terrenos. É retomar corações e mentes .” – General Álvaro Pinheiro no Canal Livre
01-A praça é do povo
Bem que tentei mas, a praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré literalmente era do povo na tarde noite de domingo. Revitalizada a partir de uma parceria que envolveu ao Iphan, a Prefeitura e a Santo Antonio Energia, a praça voltou a ser um ponto de encontro de pessoas, o ponto turístico de maior relevância de Rondônia e pôs fim a um debate bizantino sobre o que fazer e como fazer. É só a primeira parte e muito mais vem por aí. O complexo irá se transformar num museu itinerante. É só aguardar e se preparar para outra festa. Parabéns!
02-Arqueologia de Rondônia
Na dúvida sobre se já fiz ou não o registro, optei por pecar pelo excesso e tecer loas a 4 arqueólogos do site Gente de Opinião. O Ivo Feitosa faz “arqueologia fotográfica”. O médico e multimídia Viriato Moura, ao lado de Anízio Gorayeb fazem a “arqueologia de gente”. O mestre Montezuma registra a arqueologia de verdade e que ganhou impulso com a divulgação de achados em vários sítios. Com suas ferramentas e saberes próprios, escarafuncham baús e a soma do trabalho individual revela um caleidoscópio interessante da história. Gente de opinião, fazendo um site que é a soma da divisão de tendências e correntes.
03-A fila anda...
E a torneira da PRE de Rondônia continua com o velho problema: pinga e não deixa de pingar. Foram dois desta vez. O deputado eleito Jaques Testoni e seu irmão, o prefeito Alex Testoni estão na mira da Procuradoria por suposto abuso do poder político e econômico, com a utilização da máquina administrativa municipal. Para o Dr Heitor Heitor Soares, a promoção do nome de Jaques Testoni começou antes do lançamento oficial da candidatura. E vem mais...
04-Falando em pinga...
Pra quem gosta da mardita, dois motivos para um tapa no beiço: o Fluminense ganhou o campeonato brasileiro e o senador Valdir Raupp anunciou a emenda de bancada para a Prefeitura de Porto Velho, no valor de 30 milhões para a construção do sonhado espaço cultural para a realização de grandes eventos populares. Como a “tchurma” da cultura vive de pires na mão e os governantes correndo deles como o diabo da cruz, só o anúncio vale a beiçada. Desce uma.
05-Cumprindo a promessa
O Senador Valdir Raupp afirmou numa recente entrevista no Câmera 11 que a votação histórica que recebeu na Capital criou um compromisso de trabalhar ainda mais por Porto Velho e relembrou que é responsabilidade dobrada, visto que recebeu o título de cidadão portovelhense, junto com a deputada Marinha, sua esposa. Parece que o senador quer transformar a promessa em realidade e logo. O anúncio de hoje sobre o espaço para eventos, abre a porta para a ala da cultura ponha o bloco na rua. É a hora de se pensar em arte com qualidade. Chega de improviso, chega da mesmice, chega de brincar de fazer cultura.
06-Uma aula de segurança
O programa Canal Livre deste domingo entrevistou o General Álvaro Pinheiro que viveu o horror do Haiti. Ao mostrar a diferença entre a operação militar que houve no morro do Alemão e a ação policial que ocorreu em paralelo, o general se permitiu falar sobre a estrutura viciada das polícias brasileiras e ainda sobre o sistema penitenciário falido. Recado direto aos governos federal e estaduais. De passagem a fala do general Augusto Heleno, conhecedor de fronteiras e da Amazônia. Você até pode não querer ver mas as Forças Armadas estão aqui.
07-Retrato em branco e preto I
Enquanto se discute a criação de novos municípios como Extrema, o censo do IBGE revelou uma fotografia preocupante de Rondônia. Dos 52 municípios, 15 tem população abaixo de 10 mil pessoas e 5 estão abaixo de 5 mil pessoas, um número igual ao número de funcionários de uma empresa de médio porte. Dos 37 municípios restantes, 24 têm população abaixo de 30 mil pessoas. Não conheço os critérios que determinaram as emancipações, contudo conheço as dificuldades dos prefeitos e por ora é só contagem. Depois virão dados sobre orçamento, receita e despesa e o berreiro. Aí é que a porca torce o rabo. Vixi...
08-Retrato em branco e preto II
Como planejar ações para um município que não tem condições de contratar um médico, que precisa oferecer à população os serviços básicos de saúde, educação, coleta de lixo, manter funcionários e ainda investir em obras? Essa é uma realidade perversa e que estará na mesa do futuro governador. Solução difícil. O que virá então? Outro governador paternalista para prover o município quebrado do suficiente para viver ou um governador moderno, compromissado e que ajudará na criação de condições para o desenvolvimento local? No momento a carência é total mas, como diz a propaganda, “a fome tem pressa”.
09-A miséria tem nome
Para o governo, miserável é quem sobrevive com R$ 2,30 por dia ou R$ 69,00 por mês. Com esse nível econômico, qual seria o seu perfil social? Anônimo ou invisível? São só registros estatísticos. Ocorre que a miséria tem nome, família e até cartão do Bolsa Família mas que não é suficiente para mais de 40% dos atendidos. O programa paga de R$ 68 a R$ 200 às famílias em pobreza aguda e o desafio é abrir portas para inserção social. Sem nível de escolaridade, sem horizontes, famintos, os miseráveis se juntam em guetos urbanos ou se isolam do mundo e dos olhos na zona rural. Resgatá-los exige tempo, foco e recursos diversos daqueles feitos até aqui pelo Bolsa Família. O caminho é a educação.
10-A miséria é analfabeta
Não pelo aumento do orçamento do Bolsa Família que se erradica a miséria. O próprio programa tem o perfil do beneficiário e lá a realidade: entre os que têm mais de 25 anos, a parcela maior – 82% – não completou o ensino fundamental e 16,7% se declaram analfabetos. Dos que têm idade entre 7 a 14 anos, 66% não fizeram dois anos de estudo fundamental. São dados e não uma idéia, que nos levam a uma realidade. É preciso dar o peixe e ensinar a pescar. E digo mais, de forma metafórica: é preciso assentar o pescador na margem da lagoa.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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