Sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 - 04h49
“Eu sempre respeitei o Marcos Rogério, da mesma forma que respeito os demais políticos. Peço a ele que tenha paciência, faça um trabalho digno e tente novamente numa próxima eleição, porque nesta ele não foi eleito” – De Natan Donadon para Marcos Rogério. Só faltou desejar um Feliz Ano Novo
01-Fim de governo
Confúcio Moura abespinhou-se com a história da entrega de ônibus e, via blog, mandou um recado ao governador João Cahúla: “Com duvidoso critério, além de infringir o principio da moralidade, previsto em lei, em finalzinho de governo, promover entrega de maquinário a prefeitos, provavelmente aqueles que lhe deram apoio na eleição passada me faz tomar uma atitude, que não esperava tomar e nem quero fazer, mas, se for o ato consumado, infelizmente, tornarei nulos e tudo que foi feito será desfeito e retornado ao domínio do Estado”. Vixi!
02-Confucianos conselhos
O recado de Confúcio vai até os prefeitos aos quais ele aconselha deixarem tudo como está e completa: “Não vamos nos encrencar agora, ainda mais em período de festas de final de ano. Fiquem todos como estão e deixem as máquinas no pátio do Estado para sejam submetidas logo inicio do meu governo a uma tomada de contas especial. Porque o ato fere aos mais elementares princípios da administração pública”. Cahula nada disse. Para quem perdeu a eleição, não vai inaugurar o CPA, o Teatro e sequer acendeu as luzes de natal do palácio, é outra flechada. Nem aí? O que é uma flecha a mais para São Sebastião?
03-Alvo fixo
Fim de governo é o “cross”. Sem ninguém de plantão no palácio, na PGE, CGE, e nas Secretárias, para explicar que focinho de porco não é tomada, o MP deitou o cabelo e agora veio, haja denúncia para ser apurada. O pau de bater em doido já rodou na Sedam, Supel, Seduc, DER e pelo andar da mula veia, a carroça de pepinos está lotada. Fora do poder, os ordenadores de despesas se tornam alvos fixos e fáceis para os “ninjas de gravata”, que acumularam munição ao longo de anos. E isso é só começo. Chegou a hora da onça sedenta beber água.
04-Presente de grego
O portovelhense que não tem sequer um bom sistema de transporte coletivo, vai ganhar um presentaço. Vem aí a nova tarifa do buzão que hoje é de R$2,30. Os donos de ônibus sonham com R$ 2,92. O prefeito tem até pesadelo com esse número e aventa com a possibilidade de no máximo R$2,70. Como o balão de ensaio está nas alturas, nos próximos dias a dolorosa chegará ao bolso do Séo Menino e da Senhorinha. Prego batido e ponta virada no caso é mais que força de expressão. O pobre será crucificado. Martelo e o prego já estão na Semtran.
05-Assim o saco rasga
O DEM ao que parece quer dar o troco e extirpar Lula da vida brasileira e para tanto, prepara duas ações para barrar na Justiça a troca de nome do"Campo de Tupi" para "Campo de Lula". O DEM entrar com ação civil pública na Justiça Federal e representação na PGR por improbidade administrativa, com base ma Constituição que estabelece o princípio da impessoalidade e veda a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. Para Ronaldo Caiado do DEM, a troca de nome é puxa-saquismo de Sérgio Gabrielli. O deputado Raul Jungmann do PPS também entrou na fila: “o culto explícito à personalidade é prática dos ditadores e caudilhos para tentar eternizar-se na memória do povo". Danou-se...
06-A gratidão do Gabrielli
Sérgio Gabrielli tem todos os motivos do mundo para incensar o chefe. Em ritmo de espera, Gabrielli esperava pacientemente a indicação da presidente Dilma para permanecer como presidente da Petrobras. Nessa hora ele, Lula, amigo de fé, irmão, camarada, tratorou a presidente eleita e anunciou o nome de Gabrielli como o homem do petróleo. Gabrielli que dentre as suas incontáveis virtudes é um homem grato, agiu para recompensar Lula com a honraria tão fóssil, quanto o petróleo ou práticas da nomenklatura e deu ao poço o nome do padrinho. Eita!
07-A saída de Gabrielli
O nome disso é desfaçatez para poucos, esperteza para muitos e canalhice para todo mundo. O Gabrielli deu ao poço o nome de Lula. Não o Lula presidente e sim o lula molusco. Aliás, para o presidente Lula que adorou a homenagem o tal do molusco é na verdade um crustáceo. Mas, não nos percamos em divagações da fauna marinha. Voltemos para a fauna de Brasília – melhor seria flora – onde a coisa se deu. É que os poços de petróleo recebem nomes de aves se em terra e animais marinhos, se no mar. Como Tupy não é uma coisa nem outra, o puxa-saco oleoso agiu na hora. Tiririca e puxa saco é assim: dá em qualquer lugar.
08-Presentão de ano novo
Lula assinou a MP do salário mínimo e não há perigo de não passar no Congresso depois que os nobres parlamentares ajustaram o salário máximo. Para o trabalhador ou burro de carga, o salário mínimo de R$ 540,00 apenas repõe a inflação do período, sem qualquer ganho adicional ou seja, já chega no bolso furado do peão, com a corrosão que vem lá de trás. Mas que parlamentar vai se importar com isso se seus próprios salários venceram a barreira e beiram R$ 30 mil fora os penduricalhos das verbas, ajuda de custo e os “porforamente de sempre”? É como se o peão recebesse dinheiro rasgado ou moeda furada.
09-Meia trava
Cartas na mesa tanto em nível federal – a Dilma tem o seu ministério possível e Confúcio Moura seu secretariado idem – é hora de aguardar. Não dá para julgar currículos, história ou acordos e sim o trabalho que ambos irão desenvolver. Da minha parte aguardo esperançoso que sejam melhores que seus antecessores e creio que serão. Continuarei no ofício solitário na maioria das vezes de opinar, o que certamente me levará ao erro, nunca proposital. É próprio desse ramo onde independência, imparcialidade e até a verdade ganham tons de subjetivismo. É hora de recarregar as baterias. Uma folga até para ver o que virá. Até o dia 15.
10-Hora de agradecer e fazer votos
A você caro leitor desconhecido e conhecido, ao que admoesta, rebate e elogia, aos políticos – matéria prima do meu trabalho – principalmente aos que nos dão motivos para rodar o pau de bater em doido, aos anunciantes do site, aos Três Mosqueteiros – Chico, Luka e Carlão – a cada um dos colunistas e colaboradores – gente de opinião mesmo – e em especial a alguém que nunca escreveu uma linha sequer, Everton Leoni, com quem construímos uma sólida parceria. Mesmo sem citar nomes – impossível nesse espaço – desejo que busquem a felicidade. Isso é mais que um voto ou uma frase. É obrigação mesmo. Valeu “tchurma”!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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