Terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 - 14h45
Pedalando alto
A coluna ouviu um relato sobre a eleição para a composição de uma 'mesa' parlamentar que, sendo verdade, causaria furor nas cortes pretorianas. Como o informante não se dispõe a confirmar publicamente, este cabeça-chata não vai arriscar a declinar o conteúdo do relato para evitar transtornos jurídicos. No entanto, de forma cifrada, provoca: o que há de incomum em parlamentares com bicicletas? Em breve respondo...
Indicações
Já começa despertar em membros da bancada federal cobiça nos cargos federais em Rondônia. A representação do DNIT, por exemplo, é reivindicada pelo senador K-Sol e pelos deputados federais Carlos Magno e Nilton Capixaba. Não conseguindo o intento, o trio se contenta com a Ceron (ão). Nos bastidores, em Brasília, os demais membros da bancada prometem resistir para que o atual ocupante do DNIT permaneça no cargo. Quanto à Ceron (na verdade, ex, mas ninguém se acostuma), a empresa é um feudo petista desde o primeiro governo de Lula.
Manda chuva
Depois do deputado Valter Araújo, quem tem poder de mando na Assembleia Legislativa é o Diretor Geral, Kaká Mendonça. Vem a ser um ex-parlamentar com base eleitoral no próspero município de Pimenta Bueno, onde, aliás, está sediada a maior fábrica de bicicletas da região.
Cobrança
O ex-deputado federal petista Eduardo Valverde voltou a cobrar, ontem, durante uma reunião, o apoio do Presidente Nacional do PMDB, Valdir Raupp, à indicação para ocupar uma das diretorias da Eletronorte. Indiferente à última querela pública entre o senador e os petistas, Valverde quer que o PMDB cumpra com o acordo firmado no segundo turno, quando condicionaram o apoio do PT à candidatura de Confúcio Moura à indicação do ex-candidato ao governo para a Eletronorte.
Fogo amigo
O maior óbice à nomeação de Eduardo Valverde para a Diretoria de Operações da Eletronorte responde pelo nome de Paulo Rocha, denunciado como mensaleiro pelo MPF e candidato derrotado ao Senado pelo PT do Pará. O petista paraense quer primazia na indicação do cargo e tem pressionado o Governo Federal para evitar a nomeação do 'companheiro' rondoniense. Trocando em miúdos: fogo amigo.
Pedra
Em entrevista ao programa radiofônico do jornalista Arimar de Sá (107.5), na capital, o senador Valdir Raupp adiantou que encerrou o entrevero que teve com o PT, colocando uma pedra sobre a discussão. Agora o PT quer mais uma vez o apoio do PMDB a seus pleitos. Raupp promete manter o acordo sem remover a pedra que acabou de colocar no meio do caminho petista. Como de costume em situações similares: o senador faz cara de paisagem aos apelos petistas, visto que intimamente ainda não diluiu as alfinetadas petistas.
Racha
Raupp revelou - também ao jornalista Arimar - que a tendência é a de que o PMDB de Porto Velho deva romper a aliança com o PT nas eleições municipais de 2012 para construir uma candidatura própria. Não descartou, porém, alianças com outras legendas. A exemplo do PCdoB. Partido, aliás, que colocou a militância nas ruas da capital para massificar a candidatura de reeleição do senador. Fazendo o contraponto à militância petista, que também foi às ruas pela candidatura de Fátima Cleide.
Civilidade
Quem viu a cena, nesta segunda-feira (21), na sala de embarque do aeroporto Jorge Teixeira, não deixou de perceber a forma protocolar e fria com o senador Acir Gurgacz (PDT) retribuiu ao cumprimento do colega senador Ivo K-Sol (PP). Deduzimos que o pedetista apenas seguiu a regra da civilidade, pois não deve ter esquecido os impropérios verberados por K-Sol contra o grupo empresarial administrado pela família Gurgacz nos quase oitos anos que governou o Estado. Além das ameaças.
Indicados
O ex-diretor adjunto da Emater no governo Raupp, Emerso Serrano, deverá assumir um importante cargo na estrutura do Ministério da Agricultura, em Brasília, sob as bênçãos da deputada federal Marinha Raupp. Outro importante técnico ligado à parlamentar, o conterrâneo Rui Vieira, assumiu a Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos. Rui respondia pela titularidade da Secretaria de Planejamento do município de Ji-Paraná por indicação da mesma madrinha.
Confiança
O tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, respeitado médico Hiram Gallo, revelou à coluna que acredita nos propósitos do governador de Rondônia em melhorar a prestação de saúde do Estado. Gallo chegou a ser convidado para assumir a titularidade da Sesau, mas optou por continuar no CFM.
Desavença
Não convidem para a mesma mesa o senhor secretário estadual da saúde, Alexandre Müller, e o adjunto, Batista. Vazou, à boca miúda, que os dois estão em rota de colisão por motivos nada republicanos. A desavença numa das áreas mais críticas da administração pode dar ainda muita dor de cabeça ao blogueiro mandatário. Aliados torcem para que o chefe do Executivo blogue menos e governe mais.
Desagradando
Quem está conseguindo, à unanimidade, desagradar tem sido o secretário estadual de Educação. Tomou posse com fama de 'gerentão' e ainda não conseguiu aprender a lição para melhorar a área. Dizem que não tem o traquejo político para ouvir as organizações representativas do setor. Tem desagradado também – e como! - aliados políticos do governo. Já vi este filme.
Validade
Após o carnaval, as cobranças por resultados mais eficientes na esfera governamental podem colocar na frigideira alguns membros do primeiro escalão. A maioria é desconhecida da população e alguns deixam a desejar na questão meritória. O governador já avisou ano passado pelo BLOG que todos têm prazo de validade. Portanto, os cem dias de governo estão chegando... e o carnaval vai passar.
Fefa I
Voltou às páginas da imprensa local e ameaça alcançar a nacional a polêmica questão do Fundo de Apoio à Defesa Sanitária Animal do Estado de Rondônia, nascido Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa), sigla que preserva. Chegou a bordo da coluna “Política em Três Tempos”, mas por enfoque equivocado, conforme reconhece hoje o jornalista Paulo Queiroz, o autor. Ao ver, no “Blog do Confúcio”, o blogueiro se declarar a favor do Fefa, o colunista imaginou ter detectado uma provocação do governador ao 1º suplente do senador Valdir Raupp, o ex-deputado Tomás Correia, que há anos questiona a constitucionalidade do fundo. Focou o comentário numa eventual colisão entre caciques do PMDB.
Fefa II
Ilusão de ótica. Na verdade, Confúcio teria publicado a declaração para tentar atenuar a onda de descontentamento do setor que apóia o Fefa, profundamente agastado com as primeiras iniciativas da Seagri e do Idaron sob o comando do PT. Consta que os petistas desalojaram técnicos de comprovada capacidade e, mais que isso, calejada experiência na área de sanidade animal. As reclamações do pessoal do Fefa teriam assustado Confúcio, que resolveu ganhar tempo com o agrado. Quanto ao Fefa, sua constitucionalidade é, de fato, duvidosa. Até entre muitos dos seus apoiadores, conforme apurou esta “Resenha”, a bitributação é reconhecida. Salva-o a boa intenção. Resta saber se isso é suficiente.
Fonte: Robson Oliveira - robsonoliveirapvh@hotmail.com
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