Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 - 07h11
O contingenciamento
Informações procedentes de Brasília dão conta que o Dnitt também foi alvo da tesoura dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) no contingenciamento do orçamento da União. Péssima notícia: cabe justamente ao órgão tocar obras vitais como as de pavimentação das rodovias federais, pontes, viadutos etc.
As acomodações
Expressivas lideranças rondonienses – e cito casos de deputados estaduais, federais e prefeitos – só aguardam uma janela para transferências de partidos que deverá ser criada até outubro, pela reforma política, para debandarem. Existem situações criadas nas legendas que já estão difíceis para serem contornadas, como as que ocorrem no PT da capital.
Convenções tucanas
Seguindo o calendário nacional, o PSDB de Rondônia já trabalha numa campanha de filiações tendo em vista as convenções municipais e estadual, programadas para ocorrer em 20 de março. Como os tucanos estão em baixa, não teremos disputas acirradas ao contrário do PMDB e do PT que caminham para pelejas mais renhidas.
Bom entendimento
Zelar pelo bom entendimento entre os parlamentares cassolistas que ingressaram na base aliada do governador Confúcio Moura e os secretários estaduais petistas é mais uma missão árdua dos interlocutores do Palácio Presidente Vargas. Como a articulação governista é falha neste quesito as facções vivem as turras causando um clima de desunião no governo.
A prevenção
Já tramita nas comissões técnicas da Câmara dos Deputados, projeto de lei de autoria do deputado Otácio Leite (PSDB-RJ) que inclui transferências obrigatórias da União aos estados e municípios de recursos necessários para a prevenção de desastres. Já era tempo: a cada tragédia se vê atraso de até um ano para liberação de recursos.
Forte dependência
Em vista do contingenciamento da União, a extrema dependência das prefeituras de Rondônia dos recursos oriundos de Brasília e das emendas parlamentares já está deixando os nossos alcaides de cabelos em pé. Conforme relata a Associação Rondoniense de Municípios-AROM, 90 por cento das obras realizadas nos municípios do estado são federais.
Coisa estranha
Uma das mais conhecidas formas de enriquecer do dia para noite em Rondônia é o antigo esquema do marmitex, sempre vendido a preço superfaturado para as esferas governamentais para fazer caixa na política. Por isso vejo com estranheza esta cobrança a ferro e fogo, para que se pague quase R$ 250 milhões a toque de caixa, sem que se esclareça se pelo menos o preço é justo.
Metas revistas
As metas palacianas em reduzir em pelo menos 30 por cento dos problemas da saúde e da segurança pública nos primeiros três meses de governo, vão precisar de revisão. O buraco é mais em baixo com as dívidas, com a falta de recursos, com a necessidade de atender também outras demandas. Vai tempo nisto: a própria tarefa de organizar a nova administração demanda pelo menos uns 6 meses.
Do Cotidiano
Colapso a caminho
Os cortes de recursos na ordem de R$ 50 bilhões no orçamento da União, mais a redução drástica nos valores das emendas parlamentares dos deputados federais e senadores poderão ocasionar um colapso em mais de 70 por cento dos 52 municípios rondonienses. É o que revela o presidente da Associação Rondoniense de Municípios- Arom, o prefeito de Alvorada do Oeste, Laerte Gomes. Segundo ele, cerca de 90 por cento das obras dos pequenos e médios municípios dependem de recursos da União e das emendas.
A expectativa dos prefeitos de Rondônia é que a bancada federal consiga reverter à situação dos cortes de recursos em negociações com o governo da presidente Dilma Roussef. No entanto, só um movimento mais forte de todo o Congresso Nacional, poderá reverter à tendência do anuncio pelos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento). Só de podas nas emendas parlamentares já foram R$ 34 milhões em Rondônia, uma cifra realmente expressiva.
Sobre a situação dos municípios de Rondônia, ele informa que apenas seis ou sete estão com as contas equilibradas, os demais dependem de recursos do governo federal para tocar suas obras através de convênios.
Laerte Gomes, que anunciou a realização da I Marcha dos Prefeitos Rondonienses para o mês de junho, se disse satisfeito com a atenção do governador Confúcio Moura com relação ao transporte escolar – com uma justa distribuição dos ônibus escolares aos municípios sem distinção de credos políticos – e citou que a maior preocupação do municipalismo com as estradas neste inverno amazônico ocorre na região de Alvorada do Oeste, onde as chuvas foram mais fortes. “Lá estamos desenvolvendo um programa emergencial de recuperação das pontes levadas pelas águas”. Disse.
Sobre os pequenos e médios municípios, o presidente da entidade mostra sua preocupação com a falta de projetos de desenvolvimento. “Em Rondônia, apenas meia dúzia de municípios, que são pólos regionais, estão num bom momento econômico, enquanto que a maioria padece com a falta de emprego e renda”, conclui.
Via Direta
***Professores e acadêmicos começam a organizar o protesto da Adunir em vista da precariedade da Universidade Federal de Rondônia *** As lideranças de Jacy-Paraná começam a gritar contra os problemas de saúde, segurança publica e infra-estrutura *** O programa Luz para Todos já esta chegando à tribo dos índios Gavião, na região de Ji-Paraná.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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