Sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 - 10h01
Frase do dia
“Vou ter que tomar dinheiro emprestado para pagar as contas velhas, do governo anterior. As minhas contas, as contas novas, eu vou pagar no dia. As minhas contas do mês de janeiro, por exemplo, já paguei.” – Confúcio Moura, governador de Rondônia
01-O mínimo I
Pronto: o salário mínimo é R$545,00 mas, em outros brasis pelai, tipo São Paulo é mais. É bem verdade que também outros brasis escondidos é menos. Ou seja, o salário que deveria ser de livre negociação entre patrões e empregados é uma coisa amorfa que serve para que centrais sindicais, sindicatos todos pendurados nas tetas da vaca leiteira da pátria mostrem que existem e que lutam por uma figura que mal conhecem, chamado trabalhador. Sem sindicatos, sem centrais, o governo terá que manter a mamata da pelegada sozinho. Perigo. Vai que um dia alguém descubra que o sindicato é um saco sem fundo e resolva secar a fonte...
02-O mínimo II
Pronto: mínimo de R$545,00 mas, e o PT quem diria? Poderia aumentar mais um cadinho só mas não o fez. Razões de sobra. O PT aguerrido, radical está no poder e quem quiser conhecer alguém dê-lhe poder, dinheiro, e agora vinhos de boa safra. Embriagado de poder e cargos o PT mostra sua ideologia enquanto luta com outros partidos que querem sua cota. Aparelhar o estado e calar a boca da “imprensa golpista”. Para a pelegada das centrais sindicais, a manutenção do cartório e reserva de carguinhos. O “trabalhadores” da sigla hoje, é só um nome.
03-O mínimo III
Braço de ferro é o nome da disputa. O que o governo fez foi testar seu poder de fogo e avaliar qual é o tamanho da oposição. Luta adredemente preparada, essa história de mínimo já estava ganha antes mesmo de começar. Primeiro cortes no orçamento para demonstrar que a presidente vai apertar o cinto depois de ter-se beneficiado do afrouxamento no período eleitoral. Agora conhecendo sua força é enfiar goela abaixo tudo o que quiser. Porteira aberta para aumento de impostos ou recriação de algo assim tipo a CPMF. Até porque cortar gastos é impensável.
04-Sem rumo
Ouvido de um deputado governista no dia da eleição da Mesa Diretora da ALE, depois que o inquiri sobre o seu voto: “Léo eu tive que votar no Walter. Se já não temos o governo, não vamos ficar sem a Assembléia.” Numa roda de deputados o pau de bater em doido rodopiava sobre a cabeça de secretários e também na do próprio governador, enquanto disputavam os tapinhas nas costas do novo fenômeno político Walter Araújo. De um velho dirigente peemedebista a análise foi cruel: “Se continuar do jeito como está, nunca mais o PMDB volta ao poder”.
05-Focado
Não há vácuo de poder. A máxima cabe como uma luva nas últimas declarações do ex-governador Ivo Cassol, irritado com a cantilena de rombos no seu – dele e do Cahula – governo. Como a propaganda oficial vendia a imagem de governo austero e o governador Confúcio ainda não explicitou números, Cassol não se fez de rogado e partiu para o ataque. Anarquista de carteirinha, fico de camarote focado na luta, torcendo para que o pau quebre “divera” e com uma lata de gasolina de aviação para apagar o incêndio. E quanto mais pena voando melhor.
06-Desacelerando...
Pelo que andei vendo, ouvindo e lendo, já tem secretário do novo governo nas cordas procurando a toalha para jogar na lona e pular fora do ringue. A questão é que além de tocar o dia a dia da pasta – difícil principalmente para quem não é do ramo – ainda é preciso correr em ziguezague para fugir do fogo amigo. Como o governador já fez em pelo menos duas ocasiões, é bem provável que ocorra uma outra reunião geral para que os “enfant terribles” se acomodem. A coisa já chegou ao ponto de adjuntos já não responderem aos titulares. Não é a hora de mostrar a cinta mas, Zé de Nana ensina: “é de menino que se entorta o pepino”.
07-Macaco velho
Credor de uma conta com o governo, o cidadão foi procurar uma dessas figuras novas, ainda desconhecidas do grande público. Dono e senhor da situação a tal figura roeu a corda e ainda teria dito poucas e boas ao credor, como se ele fosse o rei da cocada preta. Não prestou... nos bastidores comenta-se que o barraco desabou e que a figura teria sido levantada pelos gorgomilos enquanto ouvia o prazo fatal para que a conta seja paga. De novo o Zé de Nana: “cacique que não conhece índio não é da tribo”. Por pouco não meteram a mão na “cumbuquinha”.
08-Azedou
A priori sou contra não se pagar o que é devido mas o governo tem obrigação de analisar faturas apresentados, mesmo as que tenham sido contratadas. No caso da alimentação, o barulho e a pressão são enormes mas a solução, salvo melhor juízo é simples: o governo pode fazer o pagamento de parte do débito enquanto analisa o restante. Que entrem os órgãos de controle para um toute force. É bom para o governo, fornecedor e para a desejável transparência. Se problemas existem, se são vícios no contrato que se façam ajustes até procedendo a outra licitação. Mas que a transparência e a publicidade estejam presentes durante todo o processo evitando acidentes de percurso como os famosos “pedágios”.
Ao participar de um seminário sobre políticas de comunicação,o ministro Paulo Bernardo revelou que a presidente Dilma Rousseff mandou fazer um "pente-fino" no projeto de regulação do setor de telecomunicações, da lavra do ex-ministro Franklin Martins. Dilma não quer no projeto qualquer termo que reforce uma tentativa de controle do conteúdo dos meios de comunicação. "É um texto que eu não tenho domínio total e que tem grandes chances de ter uma besteira no meio e essa "besteira" que porventura exista no texto pode pôr tudo a perder. Aparecendo, todo mundo vai pegar por aí", disse o ministro ao explicar por que não libera o texto do projeto nem para os meios de comunicação nem para consulta pública. Dilma com a ordem reafirma sua crença na imprensa livre.
10-Skindô-dô-dô
Mais esperada que a verba para escola de samba no carnaval e mais enrolada que rolo de fumo, a tal da (arghhh...!) transposição parece que terá o seu samba enredo apresentado nesta sexta feira. Claro que não o samba definitivo. Ajustes na letra serão feitos para não comprometer a harmonia mas já se tem certo que o desfile está por um fio já que o carnavalesco de nome francês tem dúvidas sobre o que sai e não sai. Em Rondônia muita gente bate o bumbo fora do ritmo sem samba anunciando o “abre alas” da Escola Unidos pela Transposição com o tema enredo “Transpanacéia: A gente temos dinheiro para investir”! Evoê Baco!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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